domingo, 18 de maio de 2008

Fim de semana na Bay of Plenty


Este fim de semana fomos à Bay of Plenty. É a costa leste de Hamilton (fica mais ou menos a 80-90km daqui). Já tinhamos ido lá, mas tinhamos explorado pouco. Desta vez começamos por ir a Tauranga onde há um porto de mar enorme (penso que é o maior da NZ mas não tenho a certeza). Antes de chegar lá, paramos num parque florestal para andarmos um pouco na floresta e ir ver umas quedas de água. Foi giro (ponho aqui uma foto, mais seguirão no link do costume). Almoçamos numa esplanada em Tauranga à beira mar. O dia estava lindo, como aliás todo o fim de semana, e aliás como tem estado toda esta semana que agora terminou: céus azuis e temperaturas amenas embora à noite arrefeça bastante. Em seguida seguimos pela linda estrada que segue a costa até ao nosso destino de sábado: Whakatene. É uma pequena cidade à beira mar/rio, com um pequeno centro, vários restaurantes promisores e várias coisas para fazer além de praias promissoras por perto. Uma das atracções da cidade é o facto de daí partirem as visitas (fortemente restringidas) à White Island que é a cerca de 50km da costa e alberga o único vulcão activo da NZ. Por coincidência são os donos do motel onde ficamos os que organizam as visitas. Depois de bastante hesitação acabamos por não ir... era de facto uma oportunidade única (e ainda por cima normalmente avistam golfinhos e no dia em que tinhamos chegado tinham mesmo avistado orcas (!), embora aparentemente isso fosse muito raro), mas de facto era um bocado radical (das 9h às 15h em terrenos inóspitos e montanhosos), um bocado caro (ia ficar por cerca 250 euros os 3), e também receamos que não muito próprio para o Hugo ( o equipamento que era preciso usar (máscaras de gás e capacetes) era para + de 8 anos, embora eles tenham dito que se podia levar o Hugo na mesma). Enfim, resolvemos não ir e pronto! Ainda no sábado à noite, fomos jantar a um restaurante do outro lado da rua do motel que por sinal era um referência na culinária da NZ, com vários prémios. As minhas costeletas de carneiro estavam excelentes, mas na minha opinião o peixinho da cathy estava ainda mais delicioso. O Hugo comeu uma massinha normal que o rapaz é meio esquesitinho ;-)

No domingo de manhã acordamos com mais um belo dia de sol. Comemos o pequeno almoço mesmo ali no motel que tinha um cafézinho com coisas com óptimo aspecto embora a malta se tenha ficado por coisas mais discretas (este pessoal começa logo a enfardar de manhã!!). Em seguida passeamos um pouco por ali e depois fizemos 6km (por uns montes com belas vistas sobre a baía de Whakatane), até à praia de Ohope. Algumas casas a bordejar uma bela e longa praia, tudo banhado por uma atmosfera relax, e um agradável parque infantil, fizeram-nos criar imediatamente uma empatia com esta vilinha. Acabamos por ficar lá toda a manhã e mesmo almoçar num cafézito por lá. Muito agradável de facto. E seguida encetamos a viagem de regresso apanhando a estrada que liga Whakatane a Rotorua (aquela cidade do cheiro a enxofre e gueisers por todo o lado, onde já estivemos 2 vezes). A estrada era muito gira. Passava por uma linda floresta nativa, e uma sequência de vários lagos (até ao grande lago de Rotorua), todos muito agradáveis à vista (também o dia ajudava de facto).

Como o Hugo estava a dormir nesta viagem, acabamos por só parar em Rotorua onde fomos fazer uma visita a um centro ligado aos Kiwis, e não não são os frutos! E já agora para quem como eu não sabia, as pessoas daqui são conhecidas como os Kiwis, mas não é por causa do fruto (que também existe em abundância), mas sim por causa destas pequenas galinholas, pelas quais existe um grande fascínio e protecionismo (devido à sua quase extinção). São umas aves indígenas de uma linhagem de que só eles restam (a moa por exemplo foi extinta), e que sofreram imenso com os animais que foram trazidos para a NZ pelos homens o que os levou à quase extinsão. Hoje são enormemente (paranoicamente?) protegidos aqui e existem inúmeras áreas protegidas por causa destes pequenos pássaros. O parque que fomos visitar tinha várias outras coisas e foi giro de ver, em particular o Hugo gostou.

E pronto lá seguimos em direcção a Hamilton enquanto o sol se punha à nossa frente.

1 comentário:

Anónimo disse...

O que é pena é as galinholas com nome de fruto estarem em extinção porque são cá um manjar....Lobo do Mar