segunda-feira, 28 de abril de 2008

Novas fotos disponíveis

Amigos pus algumas fotos da nossa incursão esta última semana pela Northland. Sigam o link à esquerda para as ver

Northland


A semana passou-se numa auto-caravana, na companhia do Nuno e da Sandra, também munidas do mesmo hardware. A semana foi muito gira, tendo somente o tempo não sido o melhor, embora tenhamos que entender que já estamos no meio do Outono por aqui... Houve um dia de facto feio, com chuva durante todo o dia, mas nos outros esteve sempre sobre o enublado, com sol a espaços. De qualquer modo não foi por causa disso que deixamos de fazer o que quisemos, com excepção de umas banhocas na praia que assim ficaram menos apetecíveis.

Em primeiro lugar o nosso percurso: apanhamos as auto-caravanas em Auckland, e depois fomos subindo pela costa Este na direcção da Bay of Islands, um dos ícones na NZ. Daí subimos um pouquinho mais até à Doubtless Bay e aí divergimos para a costa Oeste onde nos separamos do Nuno e da Sandra que subiram até à ponta norte enquanto nós tivemos que iniciar a nossa descida para Hamilton, porque alguém tem que trabalhar! ;-)

Os momentos altos (para mim claro) foram a linda paisagem e ilhas da Bay of Islands (apesar do tempo), os golfinhos à nossa volta (a Catarina e o Nuno nadaram com eles) no passeio de barco que fizemos lá, as dunas em Opononi (surf em dunas de mais de 30 metros de altura: o máximo!), e finalmente as árvores gigantes Kauri, com mais de 50m de altura e mais de 10m de diâmetro, para além de idades a rondar os 2000 anos! Terminamos depois numas Hot Springs em Waiwera, onde tomamos banhos de noite ao ar livre em piscinas com águas a rondar os 40 graus ;-)

A Bay of Islands é de facto linda e cheia de pequenas baías, ilhas, praiazinhas e actividades a precisar de mais exploração! Em particular, e para o Lobo do Mar, a pesca aí é grande, como provo na foto anexa que tiramos na chegada do nosso passeio de barco, e que aqui fica para aguçar o apetite do marinheiro ;-)

Chegamos


Ontem chegamos de uma semana de férias pela Northland (que é o norte da ilha Norte). Infelizmente chegamos para receber uma notícia triste, pois a Carmo deixou-nos. As palavras são sempre difíceis nestes contextos, mas com certeza não se comparam à dificuldade da família e amigos em lidarem com esta situação. Por isso mesmo mais do que palavras aqui fica o nosso abraço (infelizmente de longe) para todos vocês desse lado que passam este mau bocado e muito em particular para o Zé Pedro, Diogo e Gonçalo. Deixo uma imagem da nossa semana que dizem que vale mais do que mil palavras.

terça-feira, 15 de abril de 2008

Chegou a chuva...

Os 2 últimos dias têm sido de chuva intensa. Só hoje vimos o sol por uns minutos. Ontem nem isso! Mas parece que vai melhorar... Enfim, pelo menos não está frio, e também não podiamos esperar que estivesse bom tempo sempre! Afinal esta altura é equivalente ao nosso mês de Outubro... por isso não podemos esperar outra coisa.

Enfim, nem tudo são más notícias. Sábado chegam os nosso primeiros visitantes... e o prémio da rapidez vai para..... Nuno e Sandra! Parabéns! ;-) Sexta devemos ir para Auckland, devemos ficar por lá porque eles chegam de manhã às 9h... Depois se estiver bom tempo, e eles estiverem com disposição, se calhar algumas 2 autocaravanas e vamos passear uns diazitos.. a ver vamos...

Hoje também tive uma boa notícia para um outro possível visitante: o famoso Lobo do Mar ;-) Perguntei a um colega como era sobre alugar barcos e pesca, e ele como tem um barco, ofereceu-se para irmos dar uma passeata no mar para pescarmos que ele e um amigo também eram grandes aficionados ;-) Por isso Manuel Paulo já há infraestruturas asseguradas! Só falta o peixe aparecer claro!

domingo, 13 de abril de 2008

Grutas de Waitmo

Neste Domingo fomos dar um passeio às grutas de Waitomo que são a uns 80km daqui. São muito famosas e consideradas como um "must" em qualquer visita à NZ. Chegados lá demos com inúmeras possibilidades de tours, além de existirem 3 grupos de grutas. Tendo em conta o trambolho que carregamos atrás de nós lá nos ficamos pela mais curta (cerca de uma hora) e menos radical (simplesmente andar nas grutas e depois dar um passeiozito num rio subterrâneo). De qualquer forma o menu disponível era (como quase sempre aqui), extenso e aliciante: ele era rafting em boias por rápidos dentra das grutas, ele era rapel's, ele era descer para buracos com 100m de altura suspensos em cordas, enfim de tudo um pouco e sempre com a adrenalina bem lá em cima, como o pessoal daqui gosta!

Iniciado o nosso tour pró-cota lá fomos passeando pelas grutas. Muito bonitas, lindos e enormes estalaquetites (será assim q se escreve ?) e estalaguemites (acho q estou a dar erros em série, mas já devem estar habituados neste blog). Grutas grandes, impressionante de facto. Depois chegamos ao climax do tour (já agora chamam-se Glow Worm caves, http://www.waitomo.com/waitomo-glowworm-caves.aspx) : as grutas com uns bichos luminosos, assim tipo pirilampos, mas parados. A ideia desses bichitos é fazerem umas espécies de teias que mais parecem fios suspensos no tecto, e depois atrairem outros insectos emitindo uma luz no meio da escuridão completa. O efeito é lindo, uma vez que as grutas estão completamente às escuras e parece que estamos a olhar para um céu muito, muito estrelado. Curioso, de facto. O tour termina com um passeio de barco por um rio interno nas grutas, sob um tecto cheio desses mosquitos. O passeio é feito na escuridão completa e em silêncio, o que torna a coisa ainda mais impressionante. Eles têm um sistema de cordas presas nas rochas e o "condutor"/guia vai a pé no barco e com os braços vai puxando o barco usando as cordas. Curioso... O Hugo esteve sempre entre o espanto e o medo, mas portou-se bem ;-) embora bem agarradinho aos paizinhos n fosse um mosquito morder-lhe a penca! No link que enviei acima podem ver algumas imagens, uma vez que é proibido tirar fotos ou filmar, nas grutas.

Depois das grutas, e dum frugal almoço num café por ali (e de mais um parquezito infantil pró chavalo, claro), continuamos pela estrada fora, que ia dar até à cotas oeste desta ilha Norte. A estrada era muito engraçada com paisagem linda. Depois duns 40km lá chegamos à vila (aldeia?) na costa que terminava numas dunas e praia de areia preta, mas mesmo preta! E finíssima. À entrada da praia, mais um sinal que faria o Manuel Paulo tremer de nervoso miudinho ;-) : uma placa indicava uma lista com para aí uns vinte nomes de peixes (até tubarões), como os limites mínimos de tamanho com que se podiam apanhar, e o número máximo de exemplares. Terminava ainda dizendo que esta era uma "pequena lista" e que para outras espécies se deveria consultar o site de uma organização qualquer... enfim, dava ideia que ali havia pescaria suficiente para entreter a malta ;-) e de facto lá ao fundo, perto de umas rochas sobre o mar, viam-se umas canitas de pesca... a malta esteve lá pouco tempo que o rapaz tinha acabado de acordar e estava com um humor daqueles... tipo mãe ;-)

Encetamos o regresso e paramos numas quedas de água. Depois de uns 10m a andar pela floresta lá chegamos às ditas quedas: impressionantes. Mais uns quilómetros e parámos numas outras grutas, estas sem a infrastrutura / organização das outras, algo assim no meio do monte/floresta: nada de especial.

E pronto lá nos pusemos a caminho de Hamilton.

Hoje amanheceu a chover à Porto! O primeiro dia com aspecto que ia ser mesmo Inverno... agora está já só uma morrinha fraquita, mas continua completamente enublado... esperemos que melhore até à tarde para eu poder ir jogar o meu fute aqui com o pessoal ;-)

quarta-feira, 9 de abril de 2008

A creche do Hugo

Vou-vos agora falar um pouco da creche do Hugo porque acho que é uma boa ilustração da sociedade neo zelandesa e da forma de viver e estar aqui neste país.

Os primeiros dias do Hugo na creche (já há umas semanas), foram passados connosco lá para que se pudesse habituar às pessoas e costumes com alguém que o ajudasse a ultrapassar a barreira da língua (tinha sido uma exigência da creche na altura da inscrição). As primeiras horas que lá passamos foram um "choque" para nós. A creche não tinha absolutamente nada a ver com a que ele anda no Porto. Atenção que nós gostamos da do Porto, mas depois destes tempos por aqui, começo a achar que o método que eles seguem aqui faz mais sentido para estas idades. A escola do Porto é fechada em todos os sentidos: desde não quererem muito os pais por lá para não pertubarem a "ordem" na escola e não distrairem os miúdos das actividades, até à "falta de liberdade" que eles gozam, no sentido que tudo é guiado pela professora, excepto obviamente os tempos de recreio.

Aqui o cenário é o oposto a escola é completamente aberta ao exterior e isso vê-se logo na arquitectura. É uma casita térrea (diria mais um barracão pelos nossos standards portugueses (terei que falar mais tarde sobre estes nossos standards!)), com grandes portas de correr, completamente aberta para o grande espaço exterior cheio de brinquedos e actividades para eles curtirem. Lá dentro está organizada em vários espaços: zona de pinturas e colagens e etc., e zona mais ampla para leituras, espetaculos, etc., para além de prateleiras individuais para os objectos deles e da casa de banho e cozinha. Cá fora é... a balda;-) areia, escorregas, baloiços, tartarugas, galinheiros com pintainhos e galinhas, e todo um conjunto de objectos que aos olhos de qualquer papá português seriam vistos como extremamente perigosos e não recomendáveis numa escola (tábuas avulsas, material de contrução, coisas velhas, etc.). O primeiro choque de uns papás portugueses como nós habituados ao "design" aprimorado da escola onde o Hugo anda em Portugal, é grande, pois pensamos: 'eh pá isto parece uma certa balda cheia de coisas velhas e com "mau" aspecto'... Mas o problema meus amigos é que aí em Portugal gostamos mais de olhar para a forma do que para o conteúdo: ele é grandes edifícios, grandes auto-estradas, grandes estádios, e por aí adiante. Aqui não há uma (SIM UMA) auto-estrada! Ainda não vi edifícios deslumbrantes, grandes construções e blá, blá! Mas as coisas funcionam, e contam-se pelos dedos de uma mão as pessoas com "aspecto" de pobres que vimos aqui. Não vejo grandes carrões, muitas pessoas andam descalças (!) na rua (na escola do Hugo andam quase todos descalços e Hugo também já adoptou a onda!), não vejo grandes modinhas de roupa, nem coisas do género. Mas as pessoas são simpáticas, parecem felizes, e são no geral muitos mais cultas, "vividas", e "viajadas" que o português médio. Imagino que seja uma questão de opções.... e nós lá sabemos o que fazemos, ou talvez não...

Enfim, de volta à escola. Deram-nos uma série de documentação para percebermos como funciona. A creche está dividida em vários destes blocos como o do Hugo (penso que são 4 ou 5). O dele chama-se pre-school e encorpora miudos dos 3 aos 5 anos. Só no bloco dele são 40 (no Porto na sala dele são 20), mas são cerca de 10 professoras mais algumas ajudantes (no Porto é uma professora mais 2 ajudantes). Ah, e o custo é quase metade da do Porto, claro. O dia do Hugo e dos amigos está organizado da seguinte forma (sim, porque afinal na balda também há organização ;-) ): até às 11h da manhã, fazem.... o que querem! Depois têm um período de arrumação da balda e vão para dentro para ouvir uma história ou outra actividade qualquer conjunta (por vezes analisam filmes que as professoras fazem deles a brincar, vêm fotos deles no computador, etc.). Depois almoçam: cada um por si, comem o que querem, as profs. só não querem uns a tirar a comida dos outros, de resto cada um que se safe. Depois há um período mais de descanço: os que dormem vão lá para dentro, outros estão com alguma professora a ler histórias, outros brincam. Depois, mais período livre em que mais uma vez fazem o que lhes apetecer até às 16 em que a escola fecha.

Perguntam vocês: e então o que aprendem?! Bom, o papel das professoras é estarem atentas às brincadeiras deles e tentarem aproveitá-las para introduzirem elementos de aprendizagem no meio. Ou seja elas estão em volta deles e sempre que podem vão dando sugestões que sejam mais úteis em termos de eles aprenderem algo, mas sempre com eles no "volante" ! Ou seja se não lhes interessar, ou se lhes apetecer ir fazer outra coisa qualquer : chau prof.! Um bocadinho diferente da escola do Porto ;-) ....

Enfim, a nossa ideia depois destas semanas, é que o método é excelente. O Hugo anda feliz da vida, tem feito montes de actividades diferentes que nunca tinha feito, a escola tem imenso material e objectos, para eles explorarem, enfim, muito fixe mesmo! O nosso único receio é pensar o que vai acontecer quando ele voltar para o Porto e tiver que voltar a encarar a rigidez daí, bem como a falta de espaço exterior e a diversidade de brinquedos, etc.... enfim, logo se verá ;-)

Simplicidade - 2

Bom aqui vai mais um pequeno texto que espero vos entretenha mais um pouco com algumas características da vida na NZ. De novo abordo, com grande inveja, a simplicidade de coisas do dia a dia, quando comparado com o nosso pequeno, mas grande em burocracia, país.

Aqui há umas semanas o Hugo teve uma pequena infecção urinária. A seguir a fazer chichi deitava uma pequena gota de sangue e ficamos, obviamente, preocupados. Telefonei ao meu colega aqui da Universidade para saber onde ele achava que o poderiamos levar para ser observado. Ele disse-me que costumava levar os filhos a uma clínica privada, que por acaso era perto da nossa casa, mas que também o podia levar ao centro de saúde da nossa área. Resolvemos optar pela clínica privada. Chegados lá (era uma espécie de praceta com "lojas" à volta que na realidade eram serviços da clínica), explicamos à senhora na portaria ao que vinhamos e dissemos-lhe que não eramos neo zelandezes e também que não tinhamos nenhum seguro de saúde na NZ. Ela fez umas perguntas básicas (tipo nome do Hugo, nosso telefone e morada) e disse-nos que iriamos ser atendidos por um médico. Pagamos 20 euros! Reparem que este era o preço para alguém que não tem seguro nem qualquer sistema de segurança social aqui na NZ! Corem de vergonha senhores actores da saúde em Portugal! Por isso é que andam todos em grandes carros imagino... Pediu-nos para esperar na sala em frente. Ali obviamente tinha uma zona com brinquedos para os miúdos se entreterem ou não estivessemos na NZ! Passado uns 5 (sim cinco) minutos charam-nos. Fomos para uma salinha onde apareceu uma enfermeira que tirou a febre ao Hugo, fez mais algumas perguntas para perceber o caso do Hugo e pediu uma amostra da urina dele para posterior análise. Após isto pediu-nos para esperar na sala que o médico vinha já. Mais 5 minutos e lá apareceu o stôr. Observações normais e lá nos disse que era uma pequena infecção urinária sem gravidade. Receitou um antibiótico mas disse que depois de chegados os resultados da análise poderia ser necessário mudar algo, mas que nos telefonavam. Saimos, perguntamos por uma farmácia na portaria e disseram-nos que havia ali uma mesmo na própria clínica. Fomos lá, fizeram o antibiótico e lá viemos embora. Sim, não é engano! Viemos embora, custo do antibiótico: ZERO euros!

Nessa semana tinhamos planeado partir para o parque Abel Tasman. Por descargo de consciência resolvemos telefonar para o médico do Hugo aí no Porto, que confirmou o diagnóstico e a prescrição. Resolvemos ir de fim de semana. Na sexta feira, quando já estávamos na ilha sul telefonam-nos da clínica a dizer que tinham chegado as análises e que o médico tinha dito que era preciso mudar o antibiótico. Grande confusão pensamos nós, estavamos a entenas de quilometros de distância. Explicamos e lá nos disseram que se fossemos a uma farmácia eles podiam mandar a receita por fax. Assim, fizemos e passado uns minutos lá tinhamos um novo antibiótico que desta vez custou algo tipo 2 ou 3 euros (já nem me lembro): uma exorbitância! E pronto lá continuamos a nossa viagem.

Regressados a Hamilton e depois de acabado o antibiótico resolvemos voltar a clínica para perguntar se não seria melhor repetir a análise para ver se tudo estava bem. Fomos atendidos por uma enfermeira que concordou e nos deu um recipiente para no dia seguinte de manhã recolhermos a urina do Hugo e levarmos lá. Custo: zero! Levamos a amostra e pensamos: bom desta vez vão-nos levar algo pela análise uma vez que fomos nós que a pedimos. Qual quê: nada, zero, zeríssimo! Passado uns dias lá nos telefonaram e disseram que parecia que ainda havia algo e que seria melhor ver... Fomos lá, falamos com um médico que disse que havia algo de errados nos números da análise, pois havia coisas aparentemente inconsistentes na concçusão, pois o Hugo aparentava não ter qualquer problema. Pegou no telefone, falou para o laboratório de análises e passados uns minutos lá estava tudo esclarecido: de facto tinha sido um engano o Hugo já não tinha nada. Custo desta consulta: ZERO!!!!

E pronto aqui fica mais uma experiência de vida aqui na NZ. Digamos que até agora só temos a dizer bem (eu diria muito bem) dos nossos contactos com os serviços (de vário tipo), por este lado do mundo. É um bom local para os nossos serviços virem fazer um estágiozito ;-)

domingo, 6 de abril de 2008

Rotorua - dia 2

O domingo em Rotorua foi fixola. Digamos que me arrependi bastante de me ter esquecido de levar a máquina fotográfica! Locais muito fotogénicos de facto... enfim, ficamos com desculpa para lá voltar... afinal 100 km é rápido.

De manhã fomos até uma zona com lagos mais pequenos: o blue lake e o green lake. Natureza bonita, bom tempo, águas cristalinas... enfim, mais do mesmo ;-) Estacionamos no Blue (já que o porto é campeão ;-) ) e soltamos o Hugo no parque infantil. Depois fomos até ao green e estacionamos num cafézito onde marchou um belo dum croassaint (nunca tinha escrito esta palavra... espero q seja assim...), mais um quichezita para a lady... entretanto entravam barcos constantemente pelo cais, para o lago. Muitos com aspecto de pesca profissional (atenção Manuel Paulo a concorrência aqui é pesada ;-) ). Depois fizemos uma pequena incursão pelos caminhos ao longo do lago, mas coisa curta que a malta não é muito de andar com a melga às cavalitas e o dia ainda era longo!

Em seguida dirigi-mo-nos a uma vila Maori para conhecer um pouco da cultura desse povo. Digamos que foi um bocado banhada! Coisa muito turistica, eu não achei grande piada... muito artificial. Enfim, lá comemos a comida típica deles (o Hangi) que é mesmo muito parecido com o nosso cozido à Portuguesa só que é suposto ser cozido nos geysers (sim porque a vila era geysers por todo o lado!). Depois tivemos direito a espetáculo de danças e cantares (muito rustico ;-) ). O Hugo adorou porque no Haka (a dança que os jogadores da selecção de raguebi da NZ fazem no início), os tipos deitavam a lingua de fora imenso, e isso para o rapaz é o máximo (só faltou mesmo eles acompanharem a lingua com uns traquezitos e seria o paraíso parao rapaz).

De seguida partimos para uma outra zona que é suposto ser a zona geotermal mas recente do mundo. Resultou de uma erupção em 1904 e a visita constou de um passeio (muito bonito) a pé pelos geyser em efervescência, lagos com cores irreais, lagos de lama a borbulhar, margens cristalizadas de cores inacreditáveis, etc. Enfim uma verdadeira paisagem lunar mas estranhamente rodeada de "normais" florestas e flora de rio... estranho, muito estranho, e aqui sim fiquei "podre" de não ter trazido a camâra fotográfica porque as cores eram mesmo lindas! E pronto depois de uma horita de caminhada lá apanhamos um conveniente autocarro que nos trouxe de volta ao nosso belo bólide que se encarregou de nos transportar de volta a Hamilton.

sábado, 5 de abril de 2008

Rotorua

Este fim de semana viemos a Rotorua (cerca de 100km de Hamilton para leste). Como o tempo não prometia a Norte resolvemos adiar o nosso passeio (previsto para este fim de semana) em auto-caravana até às Bay of Islands no Norte.

Aviso desde já que me esqueci de trazer a máquina fotográfica pelo que qualquer imagem na vossa cabeça terá que surgir das minhas palavras ;-)

Rotorua é um dos centros vulcânicos principais aqui da NZ. Tudo são geysers (espero que se escreva assim ;-) ). É fumo e cheiro a enxofre por todo o lado! Além disso também são paranoicos por actividade e adrenalina por aqui (como é hábito neste país). A cidade surge nas bordas de um grande lago com uma ilha no meio. Não tem nada de especial, embora o centro tenha muitos restaurantes e bares promissores. Tem uns jardins fixes, com parques e ... fumo e ... mais fumo e.... spa's com água a cerca de 40 graus para a malta relaxar!

Partimos de Hamilton depois de almoço e a nossa primeira paragem foi no Motel de onde vos escrevo mais este postal da NZ. O Motel não é normal, mas tem Net wireless o que dá para entreter ;-) Depois de pousarmos as malas partimos para a aventura. Começamos por ir ver um teleférico porque tinhamos passado à entrada da cidade. Chegamos, compramos e subimos. Lindas vistas de cima e o Hugo claro gostou da subida. Lá em cima começavam uma série de pistas pela montanaha a baixo por onde se podia descer numa espécie de carrinhos de rolamentos, mas mais modernos! Alugamos dois e lá foi eu com o Hugo e a Catarina no outro. Foi altamente! Anda depressinha e é mesmo fixe. O Hugo adivinhem... adorou, claro! Depois havia uma espécie de cadeira / teleférico que nos trazia de novo para cima, de onde apanhamos o teleférico grande para baixo. Não foi nada mau para primeira etapa!

A segunda etapa passou pelo Polynesian Spa no centro da cidade no meio de um jardim sobre a margem do lago. Aí alugamos uma Private Deluxe Spa Pool (uau!) , que era um quartinho com uma varanda sobre o lago (fedorento!) onde havia uma piscinita sobre seixos, com uma água a fumejar e .. a cheirar! Lá estivemos a nossa meia horita a relaxar (dentro do possível com um monstrinho de 3 anos e meio ao lado). Enfim um verdadeiro banho cheiroso! Depois de um duche lá fomos até outro jardim para o Hugo desperdiçar mais umas calorias em mais um dos parques infantis deste país.

Para terminar fomos dar uma ronda aos restaurantes e terminamos no Fat Dog Café onde comemos uma bela pasta em conjunto com um delicioso pernil de carneiro que muito bem me soube! O local era simpático como é costume por aqui, com uma decoração muito gira e pessoal fixola!

E pronto depois de um passeio a pé pelo centro para derreter o pernil aqui estamos no nosso quarto a tentar convencer o Hugo que já é hora de ir para o beliche! E assim se vão passando os nossos dias neste país que é de facto muito fixe.

Amanhã há mais (levanto um pouco o véu: estão previstas incursões pela cultura indigena dos Maori...)

quinta-feira, 3 de abril de 2008

Mais fotos do fim de semana em Abel Tasman

Com muito atraso (!), pus agora mais algumas fotos do nosso fim de semana no Abel Tasman. Podem vê-las no Flickr (sítio do costume), no conjunto Abel Tasman que agora deve mostrar 84 fotos.

As que acrescentei dizem respeito basicamente à viagem de regresso. Vou ver se ponho alguns comentários nas próprias fotos para saberem localizá-las...

P.S. Este domingo (6/Abril) é a vez da hora mudar aqui na NZ! Assim, a partir de domingo a diferença para Portugal passará a ser somente (!) 11 horas.