domingo, 31 de agosto de 2008

O melhor para o fim...


A dois dias de regressar à terrinha aqui estou eu (após um desgastante dia de Disneylândia!) a dar-vos umas últimas notícias da nossa odisseia. Sempre me considerei um profundo séptico em relação à américa. Não que conhecesse muito deste grande país, mas pelo menos grande parte da costa leste já cheirei, e com excepção de algumas cidades e alguns locais, não vi coisas que me deixassem grandes saudades e muito menos boquiaberto. Agora, após uns dias pelo Arizona devo-me retrarar completamente: acabamos de passar por locais que para mim, são os locais mais bonitos e avassaladores que alguma vez vi, e isto sem qualquer dúvida. O grand canyon e a surpresa zion park são sem dúvida alguma os dois locais mais magníficos que alguma vez pus os olhos em cima. E vimos só uma pequena parte destes imensos parques, mas de facto é de cortar a respiração. Uma pessoa sente-se mesmo pequena à beira destas montanhas. O zion até talvez seja mais bonito na minha opinião embora talvez por ser algo que nunca tinha ouvido falar nem tinha visto na TV, como o grand canyon. De qualquer forma ambos são fabulosos. Enfim, claramente sítios que não tenho qualquer exitação em recomendar e aos quais espero um dia voltar com mais tempo para explorar, e com o Hugo maiorzinho para poder explorar de outras formas os montes. Contem proximamente ver muitas toneladas de fotos destes locais, embora claramente estes sejam os cenários em que só mesmo estando lá se tem ideia do que é, pois não há fotos ou filmes que possam transmitir a sensação que se tem em frente a estas paisagens.

Enfim, depois da meia desilusão que foi a Austrália (a parte que vimos volto a reforçar), chega uma grande surpresa onde menos esperava! E não é que após o primeiro dia de Disneylândia também posso dizer que achei piada?! Enfim, estou a ficar um américas!

E pronto esta terá sido provavelmente a última mensagem neste blog. Provavelmente já ninguém a lerá pois depois de amanhã já estamos em Portugal ;-)

Deixo-vos com uma das muitas fotos que tirei por aqui... sim, parece uma pintura, mas são de facto rochas no Antilope Canyon. Lindas!

domingo, 17 de agosto de 2008

E aqui estamos no fim da viagem na Oz

E pronto, cá estamos nós em Cairns a última etapa antes de regressarmos de avião a Sydney de onde iremos dar um saltinho até aos USA antes de regressarmos ao nosso rectângulo.

Esta última parte da viagem correu bem. Estivemos em sítios bonitos e vimos locais um pouco menos fish and ships (ver o meu post anterior). Um deles foi mesmo uma pequena (agradável) surpresa. Depois de termos estado um dia na Magnetic Island que fica ao largo de Townsville (já agora essa ilha é gira, embora nada de ficar boqueaberto em termos de praias e afins, apesar de termos tido um encontro imediato com um Koala durante um passeio por uma floresta!), resolvemos em vez de ficar por esses lados, dar já um pequeno adianto à viagem que iriamos fazer no dia seguinte para Cairns. Assim, andamos uns 100km para norte ao fim do dia. Iamos um pouco preocupados com a "aventura" pois a única "cidade" que viamos no mapa chamava-se Ingham, e o Lonely Planet indicava-a como tendo 3 moteis cuja descrição não "puxava" muito... Segundo esse guia tratava-se de uma localidade dispensável tendo como única curiosidade ter uma grande comunidade italiana... Motivados pelo cheiro a latinidade lá nos disposemos a arriscar esta viagem de fim de dia sem poiso garantido. Com cuidados extremos pois viajar ao cair da noite por aqui não é muito recomendável pela quantidade de bicharada (da pesada, tipo cangurus) que gosta de atravessar as estradas. Ao chegar a Ingham logo à entrada lá estava um dos moteis mencionados no guia. Resolvemos ficar logo por ali. O motel tinha um quarto perfeitamente aceitável, com internet gratuíta (!) e os donos (bem simpáticos) pediram-nos (só!) 75 dolares pela noite, o que é muito bom para o que temos vindo a pagar (sempre acima dos 100). Para completar o cenário, o restaurante do motel era maravilha ! Boa comida e uma maravilhsa sala anexa só para putos onde podemos largar o Hugo para brincar com os outros miudos e ter um jantar mais descansado. O ambiente era giro... várias familias italianizadas em grandes mesas, num estilo muito tipo Sopranos... italianos mas já muito "americanizados" (gordos a comer batatas fritas e afins ;-) ). Enfim, uma bela surpresa esta vilinha que continuou no dia seguinte, pois de manhã paramos no centro para tomar um cafézinho num café bem simpático.

Daqui partimos para Cairns. Acima de Ingham a paisagem mudou bastante e para melhor. Bastante mais floresta com montes, mais diversidade, um ambiente já mais tropical que se foi acentuando até Cairns. Cairns é uma metropole claramente virada para o turismo de massas. Todavia, não é tão "chata" como outras que vimos (e nos queixamos) anteriormente. Tem coisas com mais "nível" se me faço entender. Restaurantes com aspecto apetecível, uma marginal muito bem cuidada, com espetaculares infraestruturas para crianças, e além disso o apartamento onde ficamos é muito bom mesmo (e só 115 dolares).

Hoje (2º dia em Cairns) fomos visitar umas praias a norte de Cairns para aproveitar o último dia com carro. Vimos Trinity Beach (um pouco seca...) e Palm Cove (já mais interessante). Estava muito vento, apesar do calor, pelo que não deu para aproveitar muito a praia. À tarde viemos para Cairns para a Cathy começar o seu congresso. Às 17h eu e o Hugo fomos lá ter para a recepção onde emborcamos uns comes e bebes à borla à bom estilo tuga ;-)

quinta-feira, 14 de agosto de 2008

A(s) Austrália(s) : uma opinião forçosamente incompleta

Após estas duas semanas pela Austrália, já construimos alguma ideia (opinião) sobre a Austrália (ou melhor as Asutrálias, conforme será claro daqui a pouco). Esta opinião é necessariamente incompleta e parcial, dada a dimensão do país em relação ao que vimos. De qualquer forma aqui vai ;-)

Em primeiro lugar a história do plural. Daquilo que vimos Sydney é claramente um caso à parte. Não tem nada a ver com tudo o resto que vimos (também não vimos mais nenhuma cidade grande, apesar de termos estado uns minutos na terceira cidade da Austrália: Brisbane). Sydney é uma verdadeira metrópole em todos os sentidos, pelo menos os positivos, uma vez que dos negativos vimos pouco. É uma cidade em que de facto apetece estar e mesmo viver. A única coisa próxima em certos aspectos que conheçemos foi Manhatan em Nova Iorque, com as devidas distâncias (positivas e negativas em ambos os sentidos). Mesmo muito interessante e completamente imune a alguns comentários mais "críticos" que vou fazer em seguida sobre os outros locais, e daí o plural no título.

Os outros locais por onde vamos passando são exactamente a antitese de Sydney. Numa palavra são parvónias. Sem qualquer interesse em termos monumentais (mas também não é de esperar muito num país tão jovem), sem qualquer ponto de atracção em termos de vida (tipo cafés, restaurantes, etc.). Não que nós tenhamos tido vida noturna (não dá com o Hugo), mas dá para ver durante o dia que a coisa não tem grande graça... E isso extende-se um pouco às pessoas. Já me tinham dito antes de vir que os autralianos eram um pouco "red necks", e de facto fico um pouco com essa ideia... São simpáticos genericamente, mas muitas vezes aquela simpatia à americana, que soa um pouco a falso... não sei é qualquer coisa que não me agrada muito... e vê-se que são muito mais virados para o seu umbigo (mais uma vez ao estilo americano), não têm nada a ver com o "arejamento" que se respirava na NZ. Em resumo parecem-me em geral menos cultos/vividos que os NZs claramente (mas estes eram claramente uma excepção nos países por onde já passei), um pouco ao estilo américa definitivamente. E isso nota-se em muitas pequeninas coisas, a começar logo pela comida, uma verdadeira nódoa, fritos, fritos e mais fritos, sem qualquer "refinamento", tipo à bruta. Não é "aconselhável" parar numa vilazeca qualquer de estrada e esperar comer algo de jeito, tendo em conta nomeadamente o Hugo, mas mesmo para nós uma pessoa farta-se deste estilo de comida muito rápido.. enfim, cá vamos cozinhando nos moteis! Continuando nas pequeninas coisas, por exemplo, nota-se aquela paranoia da segurança (mais uma vez a américa por cá), em todos os tours, além da mania (de novo os usa ;-) ) de dizer que algo é o melhor/maior do mundo (em alguns casos é verdade, mas noutros com franqueza!). Finalmente, e para acabar o descasca ;-), muitos dos locais por onde temos andado transpiram a praia da rocha ;-) , ou seja, muito turismo de massas, muita familia tipo ingleses no algarve se me faço entender. Isto pode soar um pouco pedante, mas de facto houve locais em que pareciamos estar rodeados de anormais! Mas enfim, isto também é um pouco fruto do tipo de opções que acabamos de tomar com a desculpa do Hugo (coisas do género de não irmos para ambientes mais baratos/jovens/backpackers e afins). Mas mesmo os tours que vamos fazendo são normalmente grandes (é claro que certamente há outras opções, mas talvez tenhamos tido azar...), muita gente, mais uma vez aquela onda pacote de turismo, embora sempre bem organizados e seguríssimos dadas as paranóias deles ;-) E pronto, chega de descasca!

Apesar de tudo o que escrevi acima fica a sensação de um país que de facto tem de tudo, com praias fabulosas, com o recife de coral, com baleias a passearem-se ao nosso lado, com tartarugas, golfinhos, crocodilos, cangurus, koalas, enfim, com muita natureza bonita para explorar. Isto claro que também tem custos, como por exemplo o facto de ser uma país onde a natureza é muitas vezes perigosa. As praias são de facto lindas, mas muitas vezes não se consegue estar muito descansado na água (ou mesmo chegar a entrar lá), ainda mais com uma criança, pois ele é tubarões, ele é alforrecas potencialmente mortais, enfim, natureza em bruto ;-)

De qualquer forma fico com pena de não termos tempo para explorar outro tipo de locais. De facto, o plano que fizemos acaba por ser um pouco "monótono", no sentido que todos estes sítios onde temos parado têm basicamente para oferecer o mesmo produto: praias e recife de coral. É claro que há variantes: em Hervey Bay vimos as baleias, em Airlie Beach vimos crocodilos, e etc.., mas a oferta principal são as praias e o recife de coral. E a verdade é que depois de fazermos 2 ou 3 tours ao recife já não dá muita vontade de lá voltar apesar de toda a beleza, pois são sempre coisas pesadas no orçamento. Se soubesse o que sei agora provavelmente tentaria dar um pouco mais de variadade ao nosso plano, embora estivessemos um pouco restringidos por causa do congresso da Cathy em Cairns... É claro que com a dimensão do país isso teria obrigado a viagens de avião, mas teria sido provavelmente mais interessante ver também um pouco de montanha e deserto... enfim, fica para uma próxima ;-)

E pronto, fica aqui a opinião. Espero que não transmita uma sensação demasiado negativa, pois não é essa a intenção, e de factos estamos a gostar muito da Austrália, mas há que escrever o que nos vai passando pela cabeça ;-)

quarta-feira, 6 de agosto de 2008

Torgos@OZ - 1. contacto


Olá a todos!

Este é o primeiro contacto desde a Austrália. Já passaram uns dias e muita, muita coisa para que vos possa contar o que se tem passado mas, contrariamente à nossa NZ, por aqui não é muito regra os hoteis medianos que nós frequentamos terem internet... e quando têm, como o que estamos hoje, é a pagantes! Daí as notícias mais rarefeitas!

Até agora tudo tem decorrido de acordo com o plano que vos deliniei anteriormente, o que quer dizer que vos estou a escrever de Agnes Water. Entretanto já passamos 4 belos dias na bela Sydney, e mais dois em Hervey Bay, de onde viajamos hoje depois de almoço.

Sydney é uma cidade de facto muito apetecível. Uma verdadeira metrópole em todos os sentidos da palavra, mas ao mesmo tempo muito confortável. Tem imensas zonas muito agradáveis (e certamente ainda mais que não tivemos tempo de ver), e tivemos a sorte de ficar num hotel numa zona muito fixe. Enfim, ficamos com vontade de lá voltar definitivamente, de preferência sem o Hugo que, para mim, está impossível de aturar numa cidade daquela dimensão... de qualquer forma também é complicado andar a fazer vida de turismo citadino com uma criança de quase 4 anos, por isso é compreensível que o rapaz tenha apanhado muita seca apesar dos banhos de zoos e aquários que lhe fomos dando..

Depois de um voo para Brisbane, fomos de carro até Hervey Bay onde nos alojamos numa motel fixola mais no interior da vilazita. No dia seguinte fizemos um tour de dia inteiro na Fraser Island que fica em frente a Hervey. Partida às 6:50! Isto é que são férias! O tour foi fixe: lagos, dunas, dunas, florestas tropicais, dunas, praias, almoço, dunas, etc. e ainda mais dunas: sim é uma ilha só de areia, por sinal a maior do mundo (cerca de cento e poucos quilómetros ao comprido). Hoje de manhã foi a vez de um tour de meio dia (começo às 7:20) para ver baleias que vão à Hervey Bay nesta altura do ano e até Outubro com as crias. Foi inesquecível. Vimos imensas, mesmo à nossa frente a fazer de tudo, saltos, esguichos de ar, etc. Muito giro mesmo. Depois de almoço metemos o carro à estrada e aqui (Agnes Water) viemos parar depois de 3 horitas de condução. Amanhã de mahã (7:30) espera-nos mais um tour de barco à ponta sul do recife de coral, a uma ilha onde vamos ver peixinhos e coisas afins! Enfim, vou dormir que amanhã pegamos cedo!

quarta-feira, 30 de julho de 2008

Última noite na NZ

E pronto cá estamos nós no nosso último serão na NZ! Depois de uma horas de sono iremos abalar para Auckland onde apanharemos o avião para Sydney às 13 de quinta. Acabamos de chegar de um jantar em casa do Bernhard e da Gaby (os meus hosts daqui). Temos as malas já feitas, e o Hugo a dormir, pelo que dá para vir aqui atirar mais umas palavras para o blog.

Os nossos planos até Setembro são (para já) os seguintes (ficam aqui desde já porque não sei se vamos ter muito acesso a Net a partir de agora):

31/7-4/Ago: Sydney
4/Ago : Avião para Brisbane, apanhamos o carro aí alugado e zarpamos para Hervey Bay
4/Ago-6/Ago : Hervey Bay + Fraser Island
6/Ago: De carro para Agnes Water
6/Ago-8/Ago: Agnes Water
8/Ago: De carro para Yeppoon
8/Ago-11/Ago: Yeppoon+Great Keppel Island
11/Ago: De carro para Airlie Beach
11/Ago- 14/Ago: Airlie Beach + Whitsunday Islands
14/Ago: De carro para Townsville
14/Ago-16/Ago: Townsville
16/Ago: De carro para Cairns
16/Ago-21/Ago: Cairns
21/Ago: Voo Cairns-Sydney
22/Ago: Voo Sydney-Auckland
22/Ago: Voo Auckland-Los Angeles
23/Ago: Voo Los Angeles- Las Vegas
23/Ago-27/Ago: Las Vegas
27/Ago: De carro para o Grand Canyon (agora já com o Miguel+Kika+Paulo!)
27/Ago-30/Ago: Grand Canyon
30/Ago: Voo Las Vegas - Los Angeles
30/Ago-2/Set: Los Angeles (na Dysneylandia basicamente)
2/Set: Voo Los Angeles- Londres
3/Set: Voo Londres-Porto

E pronto acho que fico por aqui. Hoje não estou muito inspirado para grandes textos... não sei é o stress pré-viagem, se a melancolia da NZ, ou se da chuva que cai lá fora,... ou quem sabe um cocktail de tudo um pouco ;-)

quarta-feira, 23 de julho de 2008

Maldito tempo

Pois é, afinal já não vamos à ilha sul neste último fim de semana. Anda por aqui uma frente de baixas pressões que está a espalhar o mau tempo pelo país, com especial incidência lá em baixo. As previsões para o fim de semana são de chuva contínua lá em baixo pelo que não faz sentido irmos estourar dinheiro em viagens e hoteis para ir ver montanhas tapadas por nuvens ao som da chuva ... enfim, é uma seca porque acho mesmo uma gaffe irmos embora sem ver aquela região... é o que dá deixar prás últimas... mas por outro lado já temos desculpa para cá voltar ;-)

Vamos ver se o tempo ficar bom para os montes a que fomos o fim de semana passado porque assim ainda iamos lá fazer mais um bocado de ski ;-) afinal não tiramos fotografias nesse fim de semana, pelo que há que registar os momentos de ski do sr. hugo! Mas vamos a ver, porque para já as previsões não são grande coisa... mas aqui o tempo é muito volátil... ainda pode mudar... senão vamos comer um cabritinho à quinta do nosso senhorio que ontem passou lá em casa a convidar-nos em jeito de despedida... e depois começamos no stress de tentar enfiar tudo nas malas!

sábado, 19 de julho de 2008

Fim de semana branco

Eis-nos chegados da nossa primeira incursão pela neve na NZ. Este fim de semana estivemos desde sexta à noite em Whakapapa no Tongariro National Park cerca de 200km a sul de Hamilton. Aí há uma série de montanhas (essencialmente vulcões activos) que são duplo património mundial, o que quer que isso queira dizer! Além disso há 3 estâncias de ski, uma delas perto da tal vila Whakapapa, onde estivemos. Ficamos num hotelzito interessante na vila. No sábado, lá zarpamos para o monte. As expectativas não eram as melhores pois as previsões atmosféricas para o fim de semana eram as piores possíveis: sábado previa-se forte chuva e ventos, e domingo fortes nevões. Enfim, o sábado de facto acordou com muita vontade de fazer chichi ;-) Chegados à estância, e depois de grande molha, lá entramos no local onde fomos alugar o material. O meu colega daqui já nos tinha emprestado calças, luvas e afins, mas faltavam as botas e os skis, além do equipamento para a nova estrela do panorama internacional do ski...: o master Hugo. Além do material, compramos ainda 3 lições para a família, e o passe para as cadeirinhas. No total largamos cerca de 100 euros, mas pronto tinha que ser ;-) Chegados à neve, eu fui a uma aula de ski e a cathy foi a outra para miudos com o Hugo, com o plano de depois ir ela a uma de adultos. A aula foi um bocadinho longa (2h), mas no fim já me mandava pela montanha a baixo (da zona dos básicos claro!). Quando me juntei à família de novo, qual não foi a minha surpresa em verificar que o chavalo já se mandava pela mesma montanha a baixo! Claro que caía várias vezes, mas sem bastões nas mãos o jovem mandava-se por ali a baixo em grande estilo e fazia várias vezes uns bons 20 metros sempre de pé: estavamos banzados! e pronto também um pouco babados, claro ;-) E pronto assim se foi passando o dia, montanha abaixo, montanha acima nas cadeirinhas. Às 16h, felizmente pois estavamos já estoirados, lá fechou a "loja" e regressamos ao hotel para umas belas banhocas, pois estavamos ensopados até bem depois do esqueleto, pois tinhamos estado na neve, à chuva (muito intensa por vezes), todo o santo dia! É claro que depois de uma bela banhoca e um belo jantar (às 18h30, pois estavamos mesmo com vontade de ir prós lençois!), já tinhamos esquecido a borrasca, e estavamos ansiosos pelo dia seguinte.

Domingo acordamos com mais do mesmo, capacete e nevoiro, acompanhado de chuva, embora agora transformada por vezes em neve. Depois do pequeno almoço, e de feitas as malas, lá nos lançamos pela montanha acima. À medida que iamos subido o tempo ia ficando cada vez mais impossível, neve, agora já a sério, e nevoeiro intenso. A primeira desilusão veio logo no início da subida, uns sinais luminosos indicavam que a estrada estava aberta, mas que a partir do parque nº10 só com correias ou quatro rodas motrizes. O parque 10 era ainda muito longe da base do ski, mas eles têm serviços de autocarros dos parques todos para a base, pelo que decidimos continuar apesar dos cuidados. Chegados a um parque (que afinal não era o 10, ainda era antes, mas enganamo-nos), resolvemos parar, uma vez que lá vimos um autocarro parado. O autocarro era só para o staff, mas disseram-nos que deveria estar a chegar outro para nós. Paramos e a neve começou a cair cada vez com mais intensidade. Entretanto, viam-se muitos carros a descer a montanha com camadas de neve em cima, no mínimo impressionantes! Começamos a recear deixar o carro ali e depois quando regressados descobri-lo cobertinho de neve... não era uma visão muito agradável e de todo improvável dada a neve que caía, pois afinal iamos estar umas horitas lá em cima. Depois de falarmos com um motorista de um autocarro, acabamos por nos acobardar e decidir dar meia volta. Afinal ainda temos um fim de semana, e na ilha sul também há muita neve! É claro que foi difícil convencer o profissional da família a não ir espalhar o perfume do seu ski nas montanhas, mas pronto lá viemos embora. A viagem para Hamilton correu bem. Paramos num belo café (aqui na NZ há uns cafés que eles normalmente chamam art café's que normalmente têm exposições e além de muito agradáveis, têm normalmente belas quiches e sandes), onde depois de comermos umas belas sandocas, retomamos o regresso sem nada para vos contar a não ser que esta estrada, que haviamos feito nos nossos primeiros tempos aqui na NZ quando fomos até à ilha sul, está agora de um verde deslumbrante e a paisagem de facto muito bonita mesmo (sim, mais melancolia a atacar, mas poupo-vos não se preocupem!).

E pronto, fica-nos a faltar o próximo fim de semana que ainda não sabemos se vai ser em Queenstown, na ilha sul. Vamos deixar até à última para marcar, pois queremos ter a certeza que não vamos apanhar um tempinho como o que tivemos este fim semana. Afinal ainda é um dinheirinho considerável até lá em baixo, e como o objectivo principal é ver montanhas e paisagens, se estiver nevoeiro e chuva, não é muito interessante...

domingo, 13 de julho de 2008

Último fim de semana em Hamilton

Na senda melancólica da última mensagem, hoje descrevo-vos aquele que foi o nosso último fim de semana em Hamilton. De facto, embora só deixemos Hamilton a 31/Jul, os próximos 2 fins de semana já estão marcados e serão fora de Hamilton. No próximo vamos fazer a nossa primeira (e única) incursão pelo ski na NZ, dirigindo-nos a uma estância que fica aqui a cerca de duas horas a sul de Hamilton. No seguinte, esse sim o último fim de semana na NZ, deveremos ir dar um salto à ilha sul, mais precisamente a Queenstown, para tentarmos ir dar uns passeios aos fiordes e talvez aos glaciares... Por isso, este foi mesmo o último fim de semana em Hamilton. Passamo-lo de forma sossegada como convém numa despedida de uma cidade que é isso mesmo, calma e sossegada. Sábado estivemos por casa, embora eu de manhã tenha dado um "salto" a Auckland para ir buscar a família do meu colega de cá que chegava da Europa (ele ainda chega depois). Hoje fomos almoçar ao nosso já clássico restaurante chinês de Dim Sum e depois passeamos um pouco pelo centro com paragens na biblioteca e num cafézinho curtido que há lá perto. O tempo esteve muito agradável, sol e temperaturas já mais primaveris para contrastar com a chuva e frio que tem feito por cá, e também para nos deixar uma recordação mais agradável dos fins de semana em Hamilton! E pronto, aqui fica o registo do nosso último fim de semana em Hamilton, essa cidade que para mim se define como uma cidade fácil. De facto, aqui a vida é isso mesmo, fácil. Sem trânsito, sem stress, tudo muito acessível, e disponível. Não tem obviamente o charme de uma cidade europeia, nem de perto, mas de facto deixa boas recordações pelo tipo de vida que nos proporcionou nestes meses que aqui estivemos. Tenho pena de não a ter podido explorar mais. A vida nocturna por exemplo ficou a zero (!), mas esses são os custos de ter uma criança sem o apoio inestimável da família!

segunda-feira, 7 de julho de 2008

Recta final....

Pois é, tudo tem um fim... e por incrível que, pelo menos a nós, nos pareça a nossa estadia na NZ caminha vertiginosamente para o fim. Daqui a 3 (!) semanas estaremos a fazer as malas para ir espalhar o nosso perfume para a Austrália. Hoje, ao vir de carro do trabalho, senti pela primeira vez uma ponta de nostalgia ao percorrer com o olhar os percursos já familares. Não que sejam nenhum deslumbre, de todo, mas é algo que já é familiar e de facto não consegui evitar aquele tipo de pensamentos do género telenovela estilo: "já vou ver poucas mais vezes estes locais, pois dificilmente voltarei aqui nesta vida...". Enfim, se fosse de outro sexo ainda se poderia pensar que estava naqueles dias mais difíceis, mas como não é esse o caso, só pode ser mesmo do frio que me está a queimar o circuito ;-)

De qualquer modo o tempo já nos começa a fugir debaixo dos pés. E já nem falo do trabalho uma vez que esse já levou demasiados tiros nos objectivos iniciais. Já falo mesmo em coisas ainda por fazer neste país. De facto, ainda mal vimos a ilha sul, que dizem ser a mais esmagadora em termos de paisagem. Limitamos a nossa incursão a uma ida ao topo norte dessa ilha, o parque Abel Tasman. Foi giro de facto, mas nada de terrivelmente diferente de facto. E cada vez que vemos fotos de outros locais da ilha sul, começa-me a invadir o pensamento de oportunidade perdida no contexto desta estadia de 5 meses por aqui. De facto, desde imensos fiordes a glaciares, a costas agrestes, parece haver coisas fantásticas lá por baixo, e nós só os vimos nos livros... Parece imperdoável... e assim, ainda estamos dispostos a arriscar uma ida de uns (poucos) dias lá abaixo a Queenstown para ver se conseguimos pelo menos ver os fiordes e os glaciares. Vamos ver.. já só temos 3 fins de semana... o próximo já está queimado, pois prometemos ir buscar a Auckland a família do Bernhard que chega sábado da... Europa ;-), pelo que de facto temos 2 fins de semana, sendo que o último termina a 27 e nós partimos a 31... Na realidade, como pretendemos também ir um fim de semana à neve (há aqui uns bons resorts a 1,5h), a verdade é que já temos os fins de semana mesmo todos ocupados... que stress isto de andar a viajar!!

Enfim, depois segue-se a Austrália... eis o plano que já temos alinhavado: de 1 a 4 de Agosto ficamos em Sydney. Dia 4 apanhamos um avião para Brisbane onde já temos uma carro alugado. Daí partimos de carro para uma viagem de cerca de 1800km pela costa Este da Austrália acima, até Cairns onde temos que estar no dia 16/Agosto. Seguem-se uns dias (até 21) por lá, onde a Cathy tem um congresso. Dia 21 apanhamos um avião de Cairns até Sydney. Pernoitamos aí e dia 22 novo avião de Sydney até Auckland, onde temos um stop-over de 1h30m antes de apanharmos novo avião que nos vai levar até Los Angeles (ufa!). Chegamos aí no dia 22 e no dia 23 apanhamos novo voo para Las Vegas. Aí ficamos no hotel onde eu vou ter uma conferência até 27/Ago. A 27 juntam-se a nós a Kika, Paulo e Miguel e temos alugado desde esse dia um monovolume que iremos usar para ir todos até ao Grand Canyon. No dia 30 estaremos de volta a Las Vegas onde apanharemos todos um voo para Los Angeles. De 30 a 2 de Setembro temos estadia marcada na Disneylândia de Los Angeles para um banho de diversão para as crianças (e em segredo para os pais ;-) ). Finalmente dia 2 apanhamos o avião até Londres onde chegamos dia 3. Depois de umas longas horas de espera no aeroporto lá apanharemos o voo que nos vai levar à Invicta com chegada prevista para as 21:35 do dia 3/Setembro! Ufa mesmo a escrever cansa!!

Bom, vou jantar ;-)

quarta-feira, 2 de julho de 2008

Fotos Cooks

Já pus fotos (com os comentários engraçadinhos do costume ;-) ) e também, para variar, pus um filme.

Regressados do ... paraíso

E pronto, conforme prometido, cá estou eu para vos chatear com as nossas mini-férias nas Ilhas Cook. Primeiro a conclusão: se há paraíso então deve ser muito parecido com Aitutaki, umas das ilhas onde estivemos! E agora então o preâmbulo: a viagem foi impecável (aliás todas as viagens foram muito boas). Chegamos e estava uma temperatura óptima, como aliás esteve durante toda a nossa estadia, e então em Aitutaki nem se fala (27-28 de máxima, 24-25 de mínima ;-) ). Sol constante, e só um dia cairam umas gotitas durante uns 5 minutos, mas sempre com calor q.b. A nossa primeira estadia foi em Rarotonga, que é a ilha principal das Cook. As Cooks são cerca de 15 ilhas divididas em 2 grupos principais (norte e sul), sendo que nós só visitamos duas ilhas do grupo sul (Rarotonga e Aitutaki). Uma vez que estou preguiçoso, se quiserem sabem mais consultem aqui a wikipedia sobre as Cooks.

Em Rarotonga esperava-nos um shuttle que nos levou até ao resort. O resort era bom, embora nada de luxuoso ou espetacular. Boas praias, boas infraestruturas (até tinha uma espécie de creche coberta de brinquedos e com educadora, ou não fossem as Cook fortemente ligadas à NZ!). A nossa cabaninha era virada para a praia e era boa. Chegamos às 3 da manhã de lá e fomos logo para o quarto dormir mais um bocadinho, pois isto de ficar um dia mais novo cansa (para os mais distraídos para ir da NZ para as Cook cruza-se a linha em que se ganha ou perde um dia conforme a direcção). Os dias em Rarotonga passaram-se bem! Uma trabalheira: praia, comer, dormir, passear, enfim... uma chatice! Fizemos dois tours: um de montanha em jipes, e outro um cruzeiro pela lagoa e uma ilha. Já agora sobre a lagoa: ambas as ilhas estão rodeadas de coral o que cria uma espécie de lagoa interna. É como se existissem duas costas: a primeira virada para o oceano é o recife de coral onde batem as ondas grandes e por cima do qual passa alguma água para alimentar a tal "lagoa" onde está a ilha propriamente dita e que tem praias tipo piscina, uma vez que as ondas grandes acabam no coral. Este "truque" natural também impede os tuburões e afins de vir cá para dentro o que dá um jeitaço! De resto para todos os efeitos a tal lagoa é mar, pois a água passa por cima do coral, e existem também algumas entradas para os barcos. Os tours foram muito giros em particular o cruzeiro em que a tripulação era super divertida (o pessoal por lá é genericamente muito simpático diga-se). Além disso fizemos um belo snorkeling que deu para ver imensos peixes. Almoçamos numa ilhota à frente de Rarotonga onde nos fizeram um belo churrasco e onde tomamos umas belas banhocas. Nessa ilha estava uma torra diabólica, pois era abrigada do vento quase constante nas ilhas que era bastante agradável e impedia normalmente aquela sensação de sufoco de calor. As pessoas além de simpáticas eram muito agradáveis e não se tinha aquela sensação de pobreza e pressão turistica que muitas vezes se tem nestes locais "paradisíacos". Não havia pessoal a tentar vender tralha nem nada parecido. Muito agradável. As pessoas eram bastante educadas e de alguma forma surpreendentemente cultas. A isso não deve estar alheio o facto de terem uma forte ligação com a NZ, pois a maioria deles parecia já ter estado lá ou a estudar ou trabalhar.

Depois de uns dias na ilha principal fomos, no sábado, para Aitutaki. Esta ilha são na realidade um conjunto de atóis mais uma vez rodeados por uma barreira de coral criando uma lagoa interna. A melhor palavra para descrever Aitutaki é sem dúvida paraíso. Não tem quase nada para além dos poucos resorts (pelo que deu para ver no passeio de mota que demos), e das belas praias, e digamos que de modo algum precisa de mais nada! O nosso resort era óptimo, mais uma vez sem ser supra-luxo, mas com tudo o que era preciso, e o local era de facto algo inenarrável. A única coisa que posso dizer é: vejam as fotos, embora acreditem que ao vivo é outra coisa ;-) A nossa cabana era mais uma vez virada para a praia e era boa (embora modesta em termos de mobília interior, mas nada que nos chateasse ou algo do género).

Os dias passaram-se rápido neste paraíso, mas de qualquer forma ainda demos uma voltinha de mota no atol principal (o nosso resort ficava num atol isolado onde não havia mais nada), e fizemos um belo cruzeiro para visitar mais umas ilhotas e fazer um magnifico snorkeling onde vimos peixes de todas as cores e feitios além de tartarugas! O tempo mais uma vez esteve impecável!

Enfim, por agora fica esta descrição curta pois tenho que trabalhar um pouco ;-) As fotos devem estar a ficar disponíveis daqui a uns minutos no local do costume.

Kia Orana (cumprimento no dialecto Maori das Cook ;-) )

domingo, 22 de junho de 2008

Novidades...

E pronto depois de um prolongado silencio forçado pela avalnache de trabalho que nos atingiu, eis-me aqui de novo a falar (escrever) pró boneco ;-)

Amanhã estamos de partida para uma nova etapa desta nossa vida no hemisfério sul. Expulsos por um Inverno que apesar de suave já começa a fartar, eis que vamos migrar para o meio do pacífico onde nos esperam temperaturas mínimas à volta dos 20-22 graus mais de acordo com o nosso sangue de latinos ;-) O destino são as paradisíacas (pelo menos foi como nos venderam a coisa) ilhas Cook. Passaremos 4 dias na ilha principal, em Raratonga e depois mais outros tantos na ilha de Aitutaki (acho que é assim que se escreve...). O poiso vão ser dois miseráveis resorts onde ficaremos nuns não menos miseráveis bungalows à flor da praia (horrível como é de esperar: aquele tipo de coôr nojenta tipico destas ilhas, areia branca, palmeiras, sol, coral, peixes coloridos, enfim, secas!).

Também curioso será passar para o lado de lá da linha temporal. Será talvez a altura em que vamos achar mais absurda esta história dos fusos horários ;-) Saimos de Auckland às 21:00 do dia 24 e passado 4 horas de viagem chegaremos às Cook no mesmo dia, mas às 3 da manhã! Isto é que é um nó temporal! Vamos ficar mais novos umas horas ;-)

Enfim, para entrar mesmo no ambiente não vamos levar computadores, pelo que só devem ter notícias nossas no regresso que penso que é dia 2 ou 3 de Julho (com estas histórias dos fusos já estou baralhado!). Também se a coisa fôr como nos venderam provavelmente nem vão achar grande piada às fotos e descrições pois certamente vos irão deixar com os cotovelos a doer de tanta dôr ;-) Enfim, logo se verá! Mas pronto como estão curiosos aqui ficam algumas fotos do resort em Aitutki ;-)
http://www.cook.pacific-resorts.com/aitutaki/aitutaki-resort/index.html

Abraços e beijos dos emigras à beira de pôr a camisinha havaiana e o chinelinho de dedo para dar umas braçadas em águas tépidas!

terça-feira, 10 de junho de 2008

Erros

Peço desde já desculpa aos guardiões da língua materna pelo inadmissível erro ortográfico da última mensagem. É que com este stress todo uma pessoa descuida-se...

Mais um dia de trabalho intenso ;-)


Bom, como já havia malta (mal intensionada) a mandar bocas de que aqui só se passeia, resolvi fazer um pequeno intervalo desta absorvente manhã de trabalho, para vos mandar uma foto do meu escritório desta manhã, para vos comprovar o stress que é fazer uma sabática na Nova Zelândia. Fica pois aqui a foto sem mais comentários pois não estou com tempo para as piadas engraçadinhas do costume pois aqui TRABALHA-SE! ;-)

domingo, 8 de junho de 2008

Fotos Lago Taupo

Caros as fotos da caça à truta deste fim de semana já estão disponíveis.

sábado, 7 de junho de 2008

A matança continua...





Lobo do Mar continua a espalhar a destruição pela fauna maritima da NZ. Já catalogado pela polícia marítima, o temível Lobo do Mar, acompanhado por uma corja de indígenas sanguinários (dos quais se destaca a temida bióloga assassina), tem continuado a espalhar o terror pelas águas da NZ. Desta vez as vítimas foram as pobres trutas do Lago Taupo. Numa mera incursão de 3 horas, o Lobo e a sua trupe, atiraram para bordo 9 trutas! Felizmente para os probres animais, o pescador tinha alguns escrúpulos pelo que só deixou trazer animais com mais de 45cm. Ainda assim, houve 3 que cairam no famigerado saco com gelo da trupe dos Tugas. Posso ainda acrescentar que o primeiro exemplar, um belo macho com peso superior a 1Kg, foi já papado pelos Tugas este jantar de sábado. O bicho, cobertinho de sal, e depois dum estágio no forno, mostrou-se suculento q.b., com carne de atleta (sim porque não estamos a falar de coisas de aquó-cultura ehm!), e de chorar por mais. Antecipa-se desde já, com baba na boca, duas ou três novas refeições de Truta à Tuga. Enfim, mais uma bela pescaria, que marca de forma exemplar uma despedida à altura da fama do Lobo que, para gáudio da piscicultura neo-zelandesa e tristeza da trupe indígena, nos vai deixar já amanhã. E pronto para não pensarem que a malta anda a sonhar acordado aqui ficam mais umas fotozitas da malta com os troféus.

quinta-feira, 5 de junho de 2008

Fotos da pescaria

Malta fotos da pescaria já disponíveis no sítio do costume (não, não é o Pingo Doce).

quarta-feira, 4 de junho de 2008

A pescaria





Segunda feira, como o Lobo do Mar exibia uma frescura invejável, só comparável à do peixe que nos esperava, resolvemos partir de imediato para a Bay of Islands a ver se refreavamos os ânimos do Lobo com umas horinhas de condução, pois de contrário o homem ainda esvaziava os mares da NZ tal a voracidade com que chegou. Como um dos indígenas é bióloga preocupada com esta coisa das espécies, achamos melhor cansar o visitante antes de o lançarmos às águas.

Chegamos a Pahia já a noite tinha caído, aí pelas 18h30. Tratamos de nos instalar num belo challet à maneira, com dois belos quartos, uma sala com kitchnet, e ainda casas de banho munidas de jacuzzi para relaxar da pescaria que se avizinhava! Fomos ao supermercado e partimos para uma carnita que depois de cozinhada, revelou uma qualidade mediana. Entrentanto, já haviamos marcado a famosa pescaria que haveria de nos levar a zarpar cerca das 8h30 da manhã do dia seguinte. As previsões do tempo acompanhavam as nossas expectativas: radiosas!

De manhã lá caminhamos até ao porto onde nos esperava um barco munido do material adequado à nossa qualidade de pescadores. Além de nós e do pescador, havia ainda um casal de américas que haveriam de se revelar uns bons... américas ;-)

O sol, conforme as previsões, atirava-se para cima de nós com vontade, e o mar parecia uma piscinita. Lá arrancamos e depois de uma meia horita em passo acelerado, o pescador lá começou a fazer uns zigue-zagues à procura do peixe. As voltas que o homem deu já começavam a parecer estranhas quando o homem lá resolveu atirar com a âncora para a piscina. Finalmente, estava a chegar a hora! O Lobo do Mar tremia de nervosismo ante a expectativa. Os indígenas, habituados a estas andanças, estavam calmos, excepto o minorca que não parava de gritar : "shark" desde domingo em que fomos visitar um aquário a Auckland cheio de tubarõezitos fofos ;-)

Preparado o isco (começamos por umas belas sardinhas que por aí davam uma bela sardinhada, tendo depois também usado lula), o pescador lá nos deu as canas e pumba com elas para a água!

Passado uns minutitos, eis que a safada da bióloga começa a sacar snappers (uma espécie de pargo) como quem acerta no jackpot duma máquina de casino! Aquilo é que era um desvaste na espécie! Era um atrás do outro, enfim, acho que vai ser expulsa da ordem dos biólogos! Os animais eram .... enormes (pelo menos para nós). A coisa ia rapidamente para os 2-3Kg de peixe. E se eram mais pequenos o pescador atirava-os logo para a água! Se vocês tivessem a ideia da quantidade de peixe que atiramos de volta à água até ficavam verdes! Peixes enormes, que nem nos nossos melhores sonhos apanhamos aí em Portugal nas pescarias que fizemos! Ah, e estamos na época pior para o Snapper ;-) Em Novembro-Dezembro é que é suposto eles serem grandes! E a julgar pelas fotos que vimos de facto a coisa parece atingir grandes dimensões!

Enfim, após o primeiro milho do pardal Cathy, eis que o Lobo do Mar começa a mostrar a sua arte e saca-me uma mão cheia de snappers que ameaçavam afundar o barco com o peso! E eu, nada! Enfim, passado uns tempos entra a equipa americana a sacar peixe, e eu finalmente lá saco uns! Eis quando de surpresa eu resolvo deixar a malta com o queixo no chão e saco um king fish. O animal deu-me uma luta desgraçada e quando veio parar cá para cima era coisa aí para os seus 5 quilitos e a roçar os 70cm. E não é que o pescador se vira com grande lata e diz que era demasiado pequeno (abaixo dos limites legais) , e que portanto havia que mandar o bicho prá água! É preciso lata! Lá me deixou tirar uma foto e pumba na água com o bicho! Enfim, no comments! E pronto para não vos maçar, digo-vos que aquilo foi um sacar de peixe que mais parecia uma lota em hora de ponta!

Regressados à mansão, depois de o pescador nos ter enchido um saco com filetes dos nossos peixes (sim o serviço foi completo, o homem arranjou-nos os peixinhos à maneira, já em filetinhos), partimos de imediato para o barbecue que a fome já apertava! O almoço soube... a peixe ;-) e também a umas belas vinholas que foram acompanhando os peixinhos. Enfim, um sucesso a pescaria! Ainda ontem andamos a comer mais peixe, pois tivemos que comprar sacos térmicos e gelo para trazer o peixe, pois não iamos preparados para tal fartura ;-)

Pelo caminho esqueci-me de contar que comemos 2 belas refeições em Whangarei, numas esplanadas sobre o porto. Uma delas constou de um belo bifinho de 500grs que se revelou suculento q.b. Enfim acho que foram uns belos 2 dias que tão cedo não vamos esquecer.

Aqui ficam umas fotos de alguns exemplares. Depois ponho mais no local do costume.

Lobo do Mar invade a NZ


Eis-nos na presença do famoso Lobo do Mar que atracou na nossa costa distante na passada segunda feira. Indecentemente aliciado pelas histórias de fartura contadas neste blog pelos indígenas, o Lobo deixou-se atrair pelo cheiro a peixe fresco e lá arranjou um tempinho para vir desenferrujar as canas para estes lados do mundo. A espectativa à sua chegada era enorme, e conforme se pode observar na foto, os indígenas até fotos de peixes trouxeram para a chegada do Lobo do Mar ;-)

domingo, 18 de maio de 2008

Fotos deste fds

Já pus algumas (desta vez poucas) fotos deste fim de semana que acabei de descrever.

Fim de semana na Bay of Plenty


Este fim de semana fomos à Bay of Plenty. É a costa leste de Hamilton (fica mais ou menos a 80-90km daqui). Já tinhamos ido lá, mas tinhamos explorado pouco. Desta vez começamos por ir a Tauranga onde há um porto de mar enorme (penso que é o maior da NZ mas não tenho a certeza). Antes de chegar lá, paramos num parque florestal para andarmos um pouco na floresta e ir ver umas quedas de água. Foi giro (ponho aqui uma foto, mais seguirão no link do costume). Almoçamos numa esplanada em Tauranga à beira mar. O dia estava lindo, como aliás todo o fim de semana, e aliás como tem estado toda esta semana que agora terminou: céus azuis e temperaturas amenas embora à noite arrefeça bastante. Em seguida seguimos pela linda estrada que segue a costa até ao nosso destino de sábado: Whakatene. É uma pequena cidade à beira mar/rio, com um pequeno centro, vários restaurantes promisores e várias coisas para fazer além de praias promissoras por perto. Uma das atracções da cidade é o facto de daí partirem as visitas (fortemente restringidas) à White Island que é a cerca de 50km da costa e alberga o único vulcão activo da NZ. Por coincidência são os donos do motel onde ficamos os que organizam as visitas. Depois de bastante hesitação acabamos por não ir... era de facto uma oportunidade única (e ainda por cima normalmente avistam golfinhos e no dia em que tinhamos chegado tinham mesmo avistado orcas (!), embora aparentemente isso fosse muito raro), mas de facto era um bocado radical (das 9h às 15h em terrenos inóspitos e montanhosos), um bocado caro (ia ficar por cerca 250 euros os 3), e também receamos que não muito próprio para o Hugo ( o equipamento que era preciso usar (máscaras de gás e capacetes) era para + de 8 anos, embora eles tenham dito que se podia levar o Hugo na mesma). Enfim, resolvemos não ir e pronto! Ainda no sábado à noite, fomos jantar a um restaurante do outro lado da rua do motel que por sinal era um referência na culinária da NZ, com vários prémios. As minhas costeletas de carneiro estavam excelentes, mas na minha opinião o peixinho da cathy estava ainda mais delicioso. O Hugo comeu uma massinha normal que o rapaz é meio esquesitinho ;-)

No domingo de manhã acordamos com mais um belo dia de sol. Comemos o pequeno almoço mesmo ali no motel que tinha um cafézinho com coisas com óptimo aspecto embora a malta se tenha ficado por coisas mais discretas (este pessoal começa logo a enfardar de manhã!!). Em seguida passeamos um pouco por ali e depois fizemos 6km (por uns montes com belas vistas sobre a baía de Whakatane), até à praia de Ohope. Algumas casas a bordejar uma bela e longa praia, tudo banhado por uma atmosfera relax, e um agradável parque infantil, fizeram-nos criar imediatamente uma empatia com esta vilinha. Acabamos por ficar lá toda a manhã e mesmo almoçar num cafézito por lá. Muito agradável de facto. E seguida encetamos a viagem de regresso apanhando a estrada que liga Whakatane a Rotorua (aquela cidade do cheiro a enxofre e gueisers por todo o lado, onde já estivemos 2 vezes). A estrada era muito gira. Passava por uma linda floresta nativa, e uma sequência de vários lagos (até ao grande lago de Rotorua), todos muito agradáveis à vista (também o dia ajudava de facto).

Como o Hugo estava a dormir nesta viagem, acabamos por só parar em Rotorua onde fomos fazer uma visita a um centro ligado aos Kiwis, e não não são os frutos! E já agora para quem como eu não sabia, as pessoas daqui são conhecidas como os Kiwis, mas não é por causa do fruto (que também existe em abundância), mas sim por causa destas pequenas galinholas, pelas quais existe um grande fascínio e protecionismo (devido à sua quase extinção). São umas aves indígenas de uma linhagem de que só eles restam (a moa por exemplo foi extinta), e que sofreram imenso com os animais que foram trazidos para a NZ pelos homens o que os levou à quase extinsão. Hoje são enormemente (paranoicamente?) protegidos aqui e existem inúmeras áreas protegidas por causa destes pequenos pássaros. O parque que fomos visitar tinha várias outras coisas e foi giro de ver, em particular o Hugo gostou.

E pronto lá seguimos em direcção a Hamilton enquanto o sol se punha à nossa frente.

domingo, 11 de maio de 2008

Fim de semana caseiro

Este fim de semana ficamos por Hamilton. Esteve um fim de semana com tempo aceitável (uns períodos curtos de chuva no sábado, mas no domingo quase nem choveu). O tempo já está a ficar mais fresquito e cada vez mais são raros os dias de céu limpo, o que refira-se não é de qualquer modo comum na NZ, mesmo no verão (por alguma razão este país é conhecido como o país da longa nuvem branca).

No sábado ficamos caseiritos de manhã. À tarde fomos explorar a biblioteca central que tem um espaço para crianças muito giro. A biblioteca também é fixe. Depois de umas compritas e um lanchinho viemos um pouco a casa e acabamos a jantar num restaurante tailandês aqui no centro. Muito bom, provavelmente voltaremos.


Hoje (domingo), começamos o nosso dia por ir a um mercado de agricultores de que já nos haviam falado. Foi uma surpresa muito agradável. Montes de coisas apetitosas, pessoas muito simpáticas, ficamos mesmo clientes! Compramos imensas coisas, claro! Um chourição de carne de veado foi um dos sucessos, essencialmente junto do Hugo que está a dar cabo dele muito rapidamente. Uns belos queijinhos (finalmente, pois apesar destas vacas todas, ainda não tinhamos visto nada de especial neste departamento), e uns óptimos legumes. Finalmente, também compramos uns pãezinhos, uma compota, umas salsichas e ainda um salmãozinho meio-fumado... Enfim, e controlamo-nos muito! Depois viemos pôr as coisas a casa e fomos almoçar Dim Sum no Master Chinese Restaurant que é aqui perto de nós, no centro. Muito bom! Voltaremos com certeza. Chinoca a sério (estava cheio) e gostamos bastante. À tarde fomos ao Zoo de Hamilton. É bastante engraçado. Muito numa onda aberta nada de jaulas, grandes espaços, muito pouca intervenção na natureza. O Hugo adorou claro, especialmente os tigres e os primatas.


E pronto, amanhã começa nova semana! Espero que se tenham divertido este fim de semana como nós também nos divertimos ;-)

quinta-feira, 8 de maio de 2008

Fotos

As fotos do fim de semana passado em Rotorua com a Sandra e o Nuno estão já disponíveis no local do costume.

quarta-feira, 7 de maio de 2008

Rotorua agora com Sandra+Nuno


O fim de semana passado estivemos em Rotorua. Fomos lá ter com os nossos primeiros visitantes (Sandra e Nuno), que andavam por aí a galgar quilómetros na sua maravilhosa auto-caravana, antes de nos deixarem para irem para terras esperançosamente mais quentes (leia-se Austrália), o que entretanto já fizeram na passada 3ª feira.

O sábado apresentou-se-nos com um belo sol. Fomos de novo ao teleférico e divertimo-nos de novo lançando-nos pela encosta abaixo numas espécies de carrinhos de rolamentos hi-tech. Uma verdadeira diversão! Recomenda-se vivamente! O Hugo, claro, adora! Mas o pai também tem que confessar que por ele ficava ali a tarde toda... Tem várias pistas, com diversos graus de dificuldade, e desta vez aventurei-me pela avançada. De facto, muita adrenalina e diversão!

À noite fomos visitar uma aldeia Maori. Depois do fiasco da visita a uma aldeia, na nossa visita anterior a Rotorua, confesso que estava receoso... mas de facto, esta não tinha nada a ver. Muito giro. Um passeio pela floresta à noite (sim esta visita começava às 18h e ia até às 21h), onde o único problema era o frio de rachar, mas deram-nos uns belos cobertores que ajudaram. Entretanto uns (loucos) Maoris andavam numas canoas por uns riachos a fazerem umas exibições para a malta ver, com tochas de fogo e cantares. Loucos porque estavam de tanguinha! E um ainda se atirou à água no fim para estacionar a canoa... enfim até dava arrepios, mas pronto a malta não é indígena por isso...

Depois fomos para uma espécie de casa saber um pouco mais da cultura deles e terminamos com um belo jantar de Hagi (o cozido deles), que estava de facto muito bom. Finalmente ainda fizemos nova incursão pela floresta para ver mais uns insectos luminosos que já tinhamos vistos nas grutas de Waitomo. Fixe, em resumo.

No domingo o dia acordou cinzento e muito frio. Não sei que temperatura estava mas sei que andei o dia completamente gelado! Fomos ver uma zona geo-termal (diferente da que tinhamos estado na outra visita), a 30Km de Rotorua. Chama-se Waitopu Thermal Park e são de facto fantásticas as coisas que aí se vêm. Vou pôr umas fotos (uma já aparece aqui) para vocês se deliciarem com as cores (foi pena não estar sol que ainda ficariam melhores...).

Depois, ali perto, fomos a umas piscinas quentes naturais, onde só a Catarina e o Hugo tiveram coragem para se despirem e irem para a água. Estava a chuviscar e imenso frio... No entanto, eles disseram que foi maravilha e que só tiveram frio antes de entrar na água, pois a sair estavam a ferver ;-)

E pronto, lá regressamos todos para Hamilton para um belo jantar de uns maravilhosos bifinhos com uma bela açorda que a Cathy tão bem sabe fazer. Tudo regado com um belo vinho tinto australiano para ajudar a compôr o quadro. "Estásse bem na NZ" ;-)

segunda-feira, 28 de abril de 2008

Novas fotos disponíveis

Amigos pus algumas fotos da nossa incursão esta última semana pela Northland. Sigam o link à esquerda para as ver

Northland


A semana passou-se numa auto-caravana, na companhia do Nuno e da Sandra, também munidas do mesmo hardware. A semana foi muito gira, tendo somente o tempo não sido o melhor, embora tenhamos que entender que já estamos no meio do Outono por aqui... Houve um dia de facto feio, com chuva durante todo o dia, mas nos outros esteve sempre sobre o enublado, com sol a espaços. De qualquer modo não foi por causa disso que deixamos de fazer o que quisemos, com excepção de umas banhocas na praia que assim ficaram menos apetecíveis.

Em primeiro lugar o nosso percurso: apanhamos as auto-caravanas em Auckland, e depois fomos subindo pela costa Este na direcção da Bay of Islands, um dos ícones na NZ. Daí subimos um pouquinho mais até à Doubtless Bay e aí divergimos para a costa Oeste onde nos separamos do Nuno e da Sandra que subiram até à ponta norte enquanto nós tivemos que iniciar a nossa descida para Hamilton, porque alguém tem que trabalhar! ;-)

Os momentos altos (para mim claro) foram a linda paisagem e ilhas da Bay of Islands (apesar do tempo), os golfinhos à nossa volta (a Catarina e o Nuno nadaram com eles) no passeio de barco que fizemos lá, as dunas em Opononi (surf em dunas de mais de 30 metros de altura: o máximo!), e finalmente as árvores gigantes Kauri, com mais de 50m de altura e mais de 10m de diâmetro, para além de idades a rondar os 2000 anos! Terminamos depois numas Hot Springs em Waiwera, onde tomamos banhos de noite ao ar livre em piscinas com águas a rondar os 40 graus ;-)

A Bay of Islands é de facto linda e cheia de pequenas baías, ilhas, praiazinhas e actividades a precisar de mais exploração! Em particular, e para o Lobo do Mar, a pesca aí é grande, como provo na foto anexa que tiramos na chegada do nosso passeio de barco, e que aqui fica para aguçar o apetite do marinheiro ;-)

Chegamos


Ontem chegamos de uma semana de férias pela Northland (que é o norte da ilha Norte). Infelizmente chegamos para receber uma notícia triste, pois a Carmo deixou-nos. As palavras são sempre difíceis nestes contextos, mas com certeza não se comparam à dificuldade da família e amigos em lidarem com esta situação. Por isso mesmo mais do que palavras aqui fica o nosso abraço (infelizmente de longe) para todos vocês desse lado que passam este mau bocado e muito em particular para o Zé Pedro, Diogo e Gonçalo. Deixo uma imagem da nossa semana que dizem que vale mais do que mil palavras.

terça-feira, 15 de abril de 2008

Chegou a chuva...

Os 2 últimos dias têm sido de chuva intensa. Só hoje vimos o sol por uns minutos. Ontem nem isso! Mas parece que vai melhorar... Enfim, pelo menos não está frio, e também não podiamos esperar que estivesse bom tempo sempre! Afinal esta altura é equivalente ao nosso mês de Outubro... por isso não podemos esperar outra coisa.

Enfim, nem tudo são más notícias. Sábado chegam os nosso primeiros visitantes... e o prémio da rapidez vai para..... Nuno e Sandra! Parabéns! ;-) Sexta devemos ir para Auckland, devemos ficar por lá porque eles chegam de manhã às 9h... Depois se estiver bom tempo, e eles estiverem com disposição, se calhar algumas 2 autocaravanas e vamos passear uns diazitos.. a ver vamos...

Hoje também tive uma boa notícia para um outro possível visitante: o famoso Lobo do Mar ;-) Perguntei a um colega como era sobre alugar barcos e pesca, e ele como tem um barco, ofereceu-se para irmos dar uma passeata no mar para pescarmos que ele e um amigo também eram grandes aficionados ;-) Por isso Manuel Paulo já há infraestruturas asseguradas! Só falta o peixe aparecer claro!

domingo, 13 de abril de 2008

Grutas de Waitmo

Neste Domingo fomos dar um passeio às grutas de Waitomo que são a uns 80km daqui. São muito famosas e consideradas como um "must" em qualquer visita à NZ. Chegados lá demos com inúmeras possibilidades de tours, além de existirem 3 grupos de grutas. Tendo em conta o trambolho que carregamos atrás de nós lá nos ficamos pela mais curta (cerca de uma hora) e menos radical (simplesmente andar nas grutas e depois dar um passeiozito num rio subterrâneo). De qualquer forma o menu disponível era (como quase sempre aqui), extenso e aliciante: ele era rafting em boias por rápidos dentra das grutas, ele era rapel's, ele era descer para buracos com 100m de altura suspensos em cordas, enfim de tudo um pouco e sempre com a adrenalina bem lá em cima, como o pessoal daqui gosta!

Iniciado o nosso tour pró-cota lá fomos passeando pelas grutas. Muito bonitas, lindos e enormes estalaquetites (será assim q se escreve ?) e estalaguemites (acho q estou a dar erros em série, mas já devem estar habituados neste blog). Grutas grandes, impressionante de facto. Depois chegamos ao climax do tour (já agora chamam-se Glow Worm caves, http://www.waitomo.com/waitomo-glowworm-caves.aspx) : as grutas com uns bichos luminosos, assim tipo pirilampos, mas parados. A ideia desses bichitos é fazerem umas espécies de teias que mais parecem fios suspensos no tecto, e depois atrairem outros insectos emitindo uma luz no meio da escuridão completa. O efeito é lindo, uma vez que as grutas estão completamente às escuras e parece que estamos a olhar para um céu muito, muito estrelado. Curioso, de facto. O tour termina com um passeio de barco por um rio interno nas grutas, sob um tecto cheio desses mosquitos. O passeio é feito na escuridão completa e em silêncio, o que torna a coisa ainda mais impressionante. Eles têm um sistema de cordas presas nas rochas e o "condutor"/guia vai a pé no barco e com os braços vai puxando o barco usando as cordas. Curioso... O Hugo esteve sempre entre o espanto e o medo, mas portou-se bem ;-) embora bem agarradinho aos paizinhos n fosse um mosquito morder-lhe a penca! No link que enviei acima podem ver algumas imagens, uma vez que é proibido tirar fotos ou filmar, nas grutas.

Depois das grutas, e dum frugal almoço num café por ali (e de mais um parquezito infantil pró chavalo, claro), continuamos pela estrada fora, que ia dar até à cotas oeste desta ilha Norte. A estrada era muito engraçada com paisagem linda. Depois duns 40km lá chegamos à vila (aldeia?) na costa que terminava numas dunas e praia de areia preta, mas mesmo preta! E finíssima. À entrada da praia, mais um sinal que faria o Manuel Paulo tremer de nervoso miudinho ;-) : uma placa indicava uma lista com para aí uns vinte nomes de peixes (até tubarões), como os limites mínimos de tamanho com que se podiam apanhar, e o número máximo de exemplares. Terminava ainda dizendo que esta era uma "pequena lista" e que para outras espécies se deveria consultar o site de uma organização qualquer... enfim, dava ideia que ali havia pescaria suficiente para entreter a malta ;-) e de facto lá ao fundo, perto de umas rochas sobre o mar, viam-se umas canitas de pesca... a malta esteve lá pouco tempo que o rapaz tinha acabado de acordar e estava com um humor daqueles... tipo mãe ;-)

Encetamos o regresso e paramos numas quedas de água. Depois de uns 10m a andar pela floresta lá chegamos às ditas quedas: impressionantes. Mais uns quilómetros e parámos numas outras grutas, estas sem a infrastrutura / organização das outras, algo assim no meio do monte/floresta: nada de especial.

E pronto lá nos pusemos a caminho de Hamilton.

Hoje amanheceu a chover à Porto! O primeiro dia com aspecto que ia ser mesmo Inverno... agora está já só uma morrinha fraquita, mas continua completamente enublado... esperemos que melhore até à tarde para eu poder ir jogar o meu fute aqui com o pessoal ;-)

quarta-feira, 9 de abril de 2008

A creche do Hugo

Vou-vos agora falar um pouco da creche do Hugo porque acho que é uma boa ilustração da sociedade neo zelandesa e da forma de viver e estar aqui neste país.

Os primeiros dias do Hugo na creche (já há umas semanas), foram passados connosco lá para que se pudesse habituar às pessoas e costumes com alguém que o ajudasse a ultrapassar a barreira da língua (tinha sido uma exigência da creche na altura da inscrição). As primeiras horas que lá passamos foram um "choque" para nós. A creche não tinha absolutamente nada a ver com a que ele anda no Porto. Atenção que nós gostamos da do Porto, mas depois destes tempos por aqui, começo a achar que o método que eles seguem aqui faz mais sentido para estas idades. A escola do Porto é fechada em todos os sentidos: desde não quererem muito os pais por lá para não pertubarem a "ordem" na escola e não distrairem os miúdos das actividades, até à "falta de liberdade" que eles gozam, no sentido que tudo é guiado pela professora, excepto obviamente os tempos de recreio.

Aqui o cenário é o oposto a escola é completamente aberta ao exterior e isso vê-se logo na arquitectura. É uma casita térrea (diria mais um barracão pelos nossos standards portugueses (terei que falar mais tarde sobre estes nossos standards!)), com grandes portas de correr, completamente aberta para o grande espaço exterior cheio de brinquedos e actividades para eles curtirem. Lá dentro está organizada em vários espaços: zona de pinturas e colagens e etc., e zona mais ampla para leituras, espetaculos, etc., para além de prateleiras individuais para os objectos deles e da casa de banho e cozinha. Cá fora é... a balda;-) areia, escorregas, baloiços, tartarugas, galinheiros com pintainhos e galinhas, e todo um conjunto de objectos que aos olhos de qualquer papá português seriam vistos como extremamente perigosos e não recomendáveis numa escola (tábuas avulsas, material de contrução, coisas velhas, etc.). O primeiro choque de uns papás portugueses como nós habituados ao "design" aprimorado da escola onde o Hugo anda em Portugal, é grande, pois pensamos: 'eh pá isto parece uma certa balda cheia de coisas velhas e com "mau" aspecto'... Mas o problema meus amigos é que aí em Portugal gostamos mais de olhar para a forma do que para o conteúdo: ele é grandes edifícios, grandes auto-estradas, grandes estádios, e por aí adiante. Aqui não há uma (SIM UMA) auto-estrada! Ainda não vi edifícios deslumbrantes, grandes construções e blá, blá! Mas as coisas funcionam, e contam-se pelos dedos de uma mão as pessoas com "aspecto" de pobres que vimos aqui. Não vejo grandes carrões, muitas pessoas andam descalças (!) na rua (na escola do Hugo andam quase todos descalços e Hugo também já adoptou a onda!), não vejo grandes modinhas de roupa, nem coisas do género. Mas as pessoas são simpáticas, parecem felizes, e são no geral muitos mais cultas, "vividas", e "viajadas" que o português médio. Imagino que seja uma questão de opções.... e nós lá sabemos o que fazemos, ou talvez não...

Enfim, de volta à escola. Deram-nos uma série de documentação para percebermos como funciona. A creche está dividida em vários destes blocos como o do Hugo (penso que são 4 ou 5). O dele chama-se pre-school e encorpora miudos dos 3 aos 5 anos. Só no bloco dele são 40 (no Porto na sala dele são 20), mas são cerca de 10 professoras mais algumas ajudantes (no Porto é uma professora mais 2 ajudantes). Ah, e o custo é quase metade da do Porto, claro. O dia do Hugo e dos amigos está organizado da seguinte forma (sim, porque afinal na balda também há organização ;-) ): até às 11h da manhã, fazem.... o que querem! Depois têm um período de arrumação da balda e vão para dentro para ouvir uma história ou outra actividade qualquer conjunta (por vezes analisam filmes que as professoras fazem deles a brincar, vêm fotos deles no computador, etc.). Depois almoçam: cada um por si, comem o que querem, as profs. só não querem uns a tirar a comida dos outros, de resto cada um que se safe. Depois há um período mais de descanço: os que dormem vão lá para dentro, outros estão com alguma professora a ler histórias, outros brincam. Depois, mais período livre em que mais uma vez fazem o que lhes apetecer até às 16 em que a escola fecha.

Perguntam vocês: e então o que aprendem?! Bom, o papel das professoras é estarem atentas às brincadeiras deles e tentarem aproveitá-las para introduzirem elementos de aprendizagem no meio. Ou seja elas estão em volta deles e sempre que podem vão dando sugestões que sejam mais úteis em termos de eles aprenderem algo, mas sempre com eles no "volante" ! Ou seja se não lhes interessar, ou se lhes apetecer ir fazer outra coisa qualquer : chau prof.! Um bocadinho diferente da escola do Porto ;-) ....

Enfim, a nossa ideia depois destas semanas, é que o método é excelente. O Hugo anda feliz da vida, tem feito montes de actividades diferentes que nunca tinha feito, a escola tem imenso material e objectos, para eles explorarem, enfim, muito fixe mesmo! O nosso único receio é pensar o que vai acontecer quando ele voltar para o Porto e tiver que voltar a encarar a rigidez daí, bem como a falta de espaço exterior e a diversidade de brinquedos, etc.... enfim, logo se verá ;-)

Simplicidade - 2

Bom aqui vai mais um pequeno texto que espero vos entretenha mais um pouco com algumas características da vida na NZ. De novo abordo, com grande inveja, a simplicidade de coisas do dia a dia, quando comparado com o nosso pequeno, mas grande em burocracia, país.

Aqui há umas semanas o Hugo teve uma pequena infecção urinária. A seguir a fazer chichi deitava uma pequena gota de sangue e ficamos, obviamente, preocupados. Telefonei ao meu colega aqui da Universidade para saber onde ele achava que o poderiamos levar para ser observado. Ele disse-me que costumava levar os filhos a uma clínica privada, que por acaso era perto da nossa casa, mas que também o podia levar ao centro de saúde da nossa área. Resolvemos optar pela clínica privada. Chegados lá (era uma espécie de praceta com "lojas" à volta que na realidade eram serviços da clínica), explicamos à senhora na portaria ao que vinhamos e dissemos-lhe que não eramos neo zelandezes e também que não tinhamos nenhum seguro de saúde na NZ. Ela fez umas perguntas básicas (tipo nome do Hugo, nosso telefone e morada) e disse-nos que iriamos ser atendidos por um médico. Pagamos 20 euros! Reparem que este era o preço para alguém que não tem seguro nem qualquer sistema de segurança social aqui na NZ! Corem de vergonha senhores actores da saúde em Portugal! Por isso é que andam todos em grandes carros imagino... Pediu-nos para esperar na sala em frente. Ali obviamente tinha uma zona com brinquedos para os miúdos se entreterem ou não estivessemos na NZ! Passado uns 5 (sim cinco) minutos charam-nos. Fomos para uma salinha onde apareceu uma enfermeira que tirou a febre ao Hugo, fez mais algumas perguntas para perceber o caso do Hugo e pediu uma amostra da urina dele para posterior análise. Após isto pediu-nos para esperar na sala que o médico vinha já. Mais 5 minutos e lá apareceu o stôr. Observações normais e lá nos disse que era uma pequena infecção urinária sem gravidade. Receitou um antibiótico mas disse que depois de chegados os resultados da análise poderia ser necessário mudar algo, mas que nos telefonavam. Saimos, perguntamos por uma farmácia na portaria e disseram-nos que havia ali uma mesmo na própria clínica. Fomos lá, fizeram o antibiótico e lá viemos embora. Sim, não é engano! Viemos embora, custo do antibiótico: ZERO euros!

Nessa semana tinhamos planeado partir para o parque Abel Tasman. Por descargo de consciência resolvemos telefonar para o médico do Hugo aí no Porto, que confirmou o diagnóstico e a prescrição. Resolvemos ir de fim de semana. Na sexta feira, quando já estávamos na ilha sul telefonam-nos da clínica a dizer que tinham chegado as análises e que o médico tinha dito que era preciso mudar o antibiótico. Grande confusão pensamos nós, estavamos a entenas de quilometros de distância. Explicamos e lá nos disseram que se fossemos a uma farmácia eles podiam mandar a receita por fax. Assim, fizemos e passado uns minutos lá tinhamos um novo antibiótico que desta vez custou algo tipo 2 ou 3 euros (já nem me lembro): uma exorbitância! E pronto lá continuamos a nossa viagem.

Regressados a Hamilton e depois de acabado o antibiótico resolvemos voltar a clínica para perguntar se não seria melhor repetir a análise para ver se tudo estava bem. Fomos atendidos por uma enfermeira que concordou e nos deu um recipiente para no dia seguinte de manhã recolhermos a urina do Hugo e levarmos lá. Custo: zero! Levamos a amostra e pensamos: bom desta vez vão-nos levar algo pela análise uma vez que fomos nós que a pedimos. Qual quê: nada, zero, zeríssimo! Passado uns dias lá nos telefonaram e disseram que parecia que ainda havia algo e que seria melhor ver... Fomos lá, falamos com um médico que disse que havia algo de errados nos números da análise, pois havia coisas aparentemente inconsistentes na concçusão, pois o Hugo aparentava não ter qualquer problema. Pegou no telefone, falou para o laboratório de análises e passados uns minutos lá estava tudo esclarecido: de facto tinha sido um engano o Hugo já não tinha nada. Custo desta consulta: ZERO!!!!

E pronto aqui fica mais uma experiência de vida aqui na NZ. Digamos que até agora só temos a dizer bem (eu diria muito bem) dos nossos contactos com os serviços (de vário tipo), por este lado do mundo. É um bom local para os nossos serviços virem fazer um estágiozito ;-)

domingo, 6 de abril de 2008

Rotorua - dia 2

O domingo em Rotorua foi fixola. Digamos que me arrependi bastante de me ter esquecido de levar a máquina fotográfica! Locais muito fotogénicos de facto... enfim, ficamos com desculpa para lá voltar... afinal 100 km é rápido.

De manhã fomos até uma zona com lagos mais pequenos: o blue lake e o green lake. Natureza bonita, bom tempo, águas cristalinas... enfim, mais do mesmo ;-) Estacionamos no Blue (já que o porto é campeão ;-) ) e soltamos o Hugo no parque infantil. Depois fomos até ao green e estacionamos num cafézito onde marchou um belo dum croassaint (nunca tinha escrito esta palavra... espero q seja assim...), mais um quichezita para a lady... entretanto entravam barcos constantemente pelo cais, para o lago. Muitos com aspecto de pesca profissional (atenção Manuel Paulo a concorrência aqui é pesada ;-) ). Depois fizemos uma pequena incursão pelos caminhos ao longo do lago, mas coisa curta que a malta não é muito de andar com a melga às cavalitas e o dia ainda era longo!

Em seguida dirigi-mo-nos a uma vila Maori para conhecer um pouco da cultura desse povo. Digamos que foi um bocado banhada! Coisa muito turistica, eu não achei grande piada... muito artificial. Enfim, lá comemos a comida típica deles (o Hangi) que é mesmo muito parecido com o nosso cozido à Portuguesa só que é suposto ser cozido nos geysers (sim porque a vila era geysers por todo o lado!). Depois tivemos direito a espetáculo de danças e cantares (muito rustico ;-) ). O Hugo adorou porque no Haka (a dança que os jogadores da selecção de raguebi da NZ fazem no início), os tipos deitavam a lingua de fora imenso, e isso para o rapaz é o máximo (só faltou mesmo eles acompanharem a lingua com uns traquezitos e seria o paraíso parao rapaz).

De seguida partimos para uma outra zona que é suposto ser a zona geotermal mas recente do mundo. Resultou de uma erupção em 1904 e a visita constou de um passeio (muito bonito) a pé pelos geyser em efervescência, lagos com cores irreais, lagos de lama a borbulhar, margens cristalizadas de cores inacreditáveis, etc. Enfim uma verdadeira paisagem lunar mas estranhamente rodeada de "normais" florestas e flora de rio... estranho, muito estranho, e aqui sim fiquei "podre" de não ter trazido a camâra fotográfica porque as cores eram mesmo lindas! E pronto depois de uma horita de caminhada lá apanhamos um conveniente autocarro que nos trouxe de volta ao nosso belo bólide que se encarregou de nos transportar de volta a Hamilton.

sábado, 5 de abril de 2008

Rotorua

Este fim de semana viemos a Rotorua (cerca de 100km de Hamilton para leste). Como o tempo não prometia a Norte resolvemos adiar o nosso passeio (previsto para este fim de semana) em auto-caravana até às Bay of Islands no Norte.

Aviso desde já que me esqueci de trazer a máquina fotográfica pelo que qualquer imagem na vossa cabeça terá que surgir das minhas palavras ;-)

Rotorua é um dos centros vulcânicos principais aqui da NZ. Tudo são geysers (espero que se escreva assim ;-) ). É fumo e cheiro a enxofre por todo o lado! Além disso também são paranoicos por actividade e adrenalina por aqui (como é hábito neste país). A cidade surge nas bordas de um grande lago com uma ilha no meio. Não tem nada de especial, embora o centro tenha muitos restaurantes e bares promissores. Tem uns jardins fixes, com parques e ... fumo e ... mais fumo e.... spa's com água a cerca de 40 graus para a malta relaxar!

Partimos de Hamilton depois de almoço e a nossa primeira paragem foi no Motel de onde vos escrevo mais este postal da NZ. O Motel não é normal, mas tem Net wireless o que dá para entreter ;-) Depois de pousarmos as malas partimos para a aventura. Começamos por ir ver um teleférico porque tinhamos passado à entrada da cidade. Chegamos, compramos e subimos. Lindas vistas de cima e o Hugo claro gostou da subida. Lá em cima começavam uma série de pistas pela montanaha a baixo por onde se podia descer numa espécie de carrinhos de rolamentos, mas mais modernos! Alugamos dois e lá foi eu com o Hugo e a Catarina no outro. Foi altamente! Anda depressinha e é mesmo fixe. O Hugo adivinhem... adorou, claro! Depois havia uma espécie de cadeira / teleférico que nos trazia de novo para cima, de onde apanhamos o teleférico grande para baixo. Não foi nada mau para primeira etapa!

A segunda etapa passou pelo Polynesian Spa no centro da cidade no meio de um jardim sobre a margem do lago. Aí alugamos uma Private Deluxe Spa Pool (uau!) , que era um quartinho com uma varanda sobre o lago (fedorento!) onde havia uma piscinita sobre seixos, com uma água a fumejar e .. a cheirar! Lá estivemos a nossa meia horita a relaxar (dentro do possível com um monstrinho de 3 anos e meio ao lado). Enfim um verdadeiro banho cheiroso! Depois de um duche lá fomos até outro jardim para o Hugo desperdiçar mais umas calorias em mais um dos parques infantis deste país.

Para terminar fomos dar uma ronda aos restaurantes e terminamos no Fat Dog Café onde comemos uma bela pasta em conjunto com um delicioso pernil de carneiro que muito bem me soube! O local era simpático como é costume por aqui, com uma decoração muito gira e pessoal fixola!

E pronto depois de um passeio a pé pelo centro para derreter o pernil aqui estamos no nosso quarto a tentar convencer o Hugo que já é hora de ir para o beliche! E assim se vão passando os nossos dias neste país que é de facto muito fixe.

Amanhã há mais (levanto um pouco o véu: estão previstas incursões pela cultura indigena dos Maori...)

quinta-feira, 3 de abril de 2008

Mais fotos do fim de semana em Abel Tasman

Com muito atraso (!), pus agora mais algumas fotos do nosso fim de semana no Abel Tasman. Podem vê-las no Flickr (sítio do costume), no conjunto Abel Tasman que agora deve mostrar 84 fotos.

As que acrescentei dizem respeito basicamente à viagem de regresso. Vou ver se ponho alguns comentários nas próprias fotos para saberem localizá-las...

P.S. Este domingo (6/Abril) é a vez da hora mudar aqui na NZ! Assim, a partir de domingo a diferença para Portugal passará a ser somente (!) 11 horas.

domingo, 30 de março de 2008

Chegou.... a chuva :-(

E pronto, de regresso ao trabalho (agora com somente 12 horas de diferença para Portugal), depois do nosso primeiro fim de semana em Hamilton! Fizemos um fim de semana de família, uns passeiozitos pela cidade, um jantar sábado à noite, para ver (bom cheirar porque temos o chavalo sempre à perna!) a vida noturna, que parece promissora, e coisas afins. Domingo de manhã demos um belo passeio a pé pelas margens do rio que fica mesmo ao lado da nossa casa. Muito fixe. Caminhos bem arranjados, muito pessoal a passear, correr e andar de bicla, pessoas simpáticas (já nem sei quantos hello's tive que dizer a estranhos ;-) ), a repetir claramente (e sempre dá para abater a comida da NZ que começa a acumular-se aqui nas zonas baixas!). E por falar em comida! No domingo ao jantar comemos umas belas postas de salmão de Malrbourough Sounds (sim onde estivemos no fim de semana passado), que vou-vos contar meus amigos, esqueçam o salmão daí! Isto era um monumento! Eu suspeitei pela cor e pelo aspecto do belo peixe (um belo animal com claramente mais de 50cm), quando as vimos no supermercado. Mas digo-vos, a prova ultrapassou as expectativas, uma delícia! Eu sei que sou suspeito por ser fanático por salmão, mas até a Cathy que não vai lá muito com ele, disse que era espetacular, nada a ver com o que temos por aí (sim porque isto não é obviamente aquo-cultura). A côr era quase vermelha, e desfazia-se só de lhe tocar com o garfo... enfim, é melhor parar que o teclado já está a ficar babado! Ah, só mais uma coisa: as duas belas postas (cerca de 3-4cm de altura, cortadas não como uma secção do peixe pois assim ficariam gigantes dado o tamanho do peixe, mas sim como meia secção do peixe), que deram para o jantar dos 3 (e o hugo segue as pisadas do pai, como slamão como um leão!) e o almoço do hugo de hoje, custaram a módica quantia de 11 NZD e tal o que dá o absurdo de cerca de 6 euros! Caríssimo, ehm!? Enfim, por mim passava-me a alimentar só de bifes das vaquinhas daqui, ao lanche um belo carineirinho, e ao jantar duas postitas destas! E pronto, sai daqui a rolar ....

Ah, chega de divagações culinárias. O que vos queria dizer de facto, é que hoje, depois de um início de manhã enublado, começou a chover e já está assim há umas 3 horas... :-( enfim espero que passe rápido, porque queriamos ir de fim de semana para a Bay of Islands que é uma zona muito linda a norte de nós... desta vez estamos a pensar experimentar as auto-caravanas que são um must aqui na NZ! Acho que o Hugo vai adorar. Deixo-vos com um dos milhentos sites onde se alugam para verem os espécimes ;-)

http://www.escaperentals.co.nz/

Giras, ehm? Vêm-se às toneladas (estas e outras do género) pelas estradas.

quinta-feira, 27 de março de 2008

O regresso de Abel Tasman (atrasado!)

Bom ainda não disse nada sobre o regresso do fim de semana... aqui vai algo enquanto espero pela famelga para irmos almoçar ;-)

A viagem de barco correu bem, embora a abanar um pouco mais. O barco era melhor que o outro (viemos noutra companhia), tinha diversões para o Hugo (como sempre!), e até um mágico para entreter as crianças.

À chegada a Wellington (cerca das 17h) o Hugo adormeceu logo a seguir a entrar no carro e resolvemos não parar na capital e ir subindo até à hora de jantar. Acabamos por ficar num vilita que já nem me lembro do nome só para dormir num motel.

De manhã acordamos e resolvemos ir até à zona do lago Taupo que é gigante.

A viagem passa ao lado de mais um parque natural, por uma estrada chamada Desert Road. A paisagem é estranhíssima, percebe-se porque tem esse nome. É uma zona usada pelo exército da NZ para treinos. De repente a espécie de deserto, começa a transformar-se com a estrada a descer por uns sulcos na planície. Num instante estamos rodeados de floresta frondosa e rios rápidos a passar ao lado. Entretanto para ajudar ao setup de filme, o tempo muda e começa a aparecer um nevoeiro e chuva intensa. De filme mesmo! Mas muito interessante a paisagem. Finalmente saímos desta paisagem lunar e chegamosa um centro educacional relaccionado com trutas (é o spot da pesca, esta é para o Lobo do Mar ;-) ), perto de Turangi. Muito giro. Depois almoçamos em Turangi que não pareceu nada de especial.

À tarde dirigimo-nos para Taupo, com a estrada a serpentear calmamente o lago Taupo. Cisnes e patos vão-nos entretendo os olhos e paramos algumas vezes para gozar um pouco da paisagem e dar razão a um dos lemas do pessoal daqui: NO WORRIES! A chegada a Taupo mostrou-nos uma linda cidade, que se vê que investe bastante em turismo (o nosso guia diz-nos que é uma das capitais da adrenalina da NZ, e eles aqui levam mesmo a sério os desportos radicais!). Paramos um pouco à beira do lago para o Hugo molhar os pés e arrancamos para umas cataratas à saída da cidade, as Huka Falls. Impressionante a água! E o barulho. Sítio giro com lindas vistas. Vimos uns barcos rápidos cheios de pessoal "maluco" a curtir perto da queda da água... Promete, para outra visita... ;-)

Seguimos para a próxima paragem, uma coisa chamada crateras da lua ou algo do género... É uma zona geo-termal, com uma quantidade impressionante de mini-volcões a chutar fumarada cá para fora! Valeu a pena! E pronto lá fomos de volta para Hamilton para terminar o nosso belo fim de semana ! Valeu, acreditem.

quarta-feira, 26 de março de 2008

Simplicidade

E pronto já que estamos em tempo morto aqui vai algo que também andava para escrever há uns tempos...

Ó Sócrates anda aqui para veres o que é Simplex! Somos mesmo complicados nesse rectângulo (e em muitos outros sítios verdade se diga). Aqui tudo rola com uma simplicidade que até dói. Um exemplo: precisava de criar uma conta num banco para facilitar a nossa vida. Quanto estivemos de sabática em NY acabamos por desistir pelas complicações. Aqui demorei 45 minutos a criar uma conta conjunta, pedir 2 cartões MB para movimentá-la, e ter acesso via Internet à conta. Levei os nossos passaportes, respondi a meia dúzia de perguntas, e assinamos uma (sim UMA) vez um (sim UM) impresso. Tudo o resto foi o empregado que preencheu no computador! Alguém me pode dizer quantos impressos teria que preencher (nome, morada, telefone, bi, etc.) para obter a mesma coisa nos nossos bancos?! Cada vez que vou a um banco estou sempre a preencher impressos, sempre a responder às mesmas perguntas, parece que se esquecem do meu nome, morada e etc.! Enfim, não há paciência. Aqui repito, fiz uma assinatura e a Catarina outra. Mais NADA! Põe Simplex nisso! Passado 2 dias telefonaram-me para ir buscar os cartões, e o acesso via Net foi imediato (ah tive que introduzir uma password no computador do emprega já me esquecia). Quando fui levantar o cartão MB, reparei que me tinha esquecido do passaporte. Comecei logo com os filmes Portugueses na cabeça: "...lamento mas sem documento de identificação não lhe pudemos dar o cartão...". Qual quê? "Não tem ID? OK, importa-se de responder a umas perguntas? Onde mora, qual o seu nome, o nome da sua mulher? OK, aqui está o cartão. Meta aqui neste teclado um código de 4 números. Pronto está pronto a usar". E o da minha mulher posso levantar ou ela tem que vir aqui? "OK, pode levá-lo. Meta aqui novo código para o cartão dela." E pronto, mais um bocadinho de simplex para a malta aprender!

Produtos naturais

Andava há uns tempos para escrever isto, agora que arranjei aqui uns minutos aqui vai.

Andamos maravilhados com a qualidade dos produtos naturais aqui na NZ. Acho que ainda não provamos nada que não fosse de boa qualidade e a maioria das vezes mesmo excelente. E nós a acharmos que em Portugal é que é bom! Não é que não seja, mas meus amigos aqui a fruta sabe mesmo a fruta, os vegetais são de outro mundo (andamos sempre a comer cenouras à trinca, e as abóboras põem as sopinhas do Hugo com um gostinho que ninguém resiste!). E depois há a carne. OK, a carne barrosã é boa, mas aqui é tudo assim! Também não admira com a vida que as vacas levam por aqui ;-) É vê-las por esses campos e montes sempre a comer ervinha fresquinha! Assim até eu ficava um bom bife ;-) Enfim, ainda não experimentamos muitos tipos, e não somos peritos em carne da NZ, mas sorte ou não, toda a que compramos ou comemos em restaurantes tem sido de qualidade excepcional. E o frango?! Bom aqui até como peito! Eu que nem consigo cheirá-lo em Portugal! Aqui o peito não tem nada de seco, é mesmo humidozito e desfaz-se com o garfo. Enfim, um piteu! E o peixe?! Não quero ser exagerado, e há que dizer que ainda não encontramos (pelo menos em termos de supermercados) a variadade que é comum em Portugal, mas o que vimos de peixe e marisco é óptimo. Então o meu sempre amado salmão é de chorar! Viva o salmão do pacífico, que isto aqui é a sério, nada de aquo-culturas!

Enfim, aqui fica esta pequena nota, para vos abrir o apetite e também para descansar os papás e avós: a malta está a comer que nem leões, e por este andar vamos pagar excesso de peso na viagem de regresso ;-)

Luca o esfomeado

terça-feira, 25 de março de 2008

Algumas fotos da viagem...

Pus algumas fotos deste fim de semana no Abel Tasman. Obviamente tirei muitas mais ;-)

Viagem ao Abel Tasman - domingo - o tour no parque

Amanheceu meio cinzento... receamos o pior para o nosso passeio.. enfim, já estava marcado...

Apanhamos o barco e o sol já a começar a espreitar pelas nuvens. Ao longo do dia só foi melhorando e terminou um belo dia de céu azul e calor q.b.

Ao longo do caminho fomos apreciando a bela paisagem e as águas verdes do parque. Fomos parando aqui e ali para ver algumas curiosidades, como por exemplo focas! Depois largaram-nos numa praia onde fizemos os três um belo piquenique. A água do mar estava quentinha (uma constante até agora, sempre claramente acima dos 20 graus em todas as praias que até agora estivemos). Um ventito ainda um pouco fresquinho não puxava muito para o banho... Apanhamos de novo o barco e lá fomos para outra baía. Esta bastante mais bonita, e com uma das muitas infraestruturas de apoio aos caminhantes por perto. O ambiente é fantástico. Pessoas de todas as idades (bastantes pessoas idosas que nos fizeram tremer de vergonha por não termos tido coragem de fazer as caminhadas!), tudo a acampar por ali ao ar livre, perto da praia. Todas as condições (casas de banho, locais para churrasco, tudo impecável!), ali no meio do nada. Tudo super bem cuidado, e não havia ali ninguém para tomar conta, aquilo não era um parque de campismo nem nada que se pareça. Enfim, ficamos com muita vontade de um dia, quem sabe, fazermos uma viagem de caminhada por estes montes. Ainda fizemos uma pequena incursão pelos trilhos e deu para ver que a floresta é linda, e têm-se vistas fantásticas sobre as baías.

Uma das coisas mais curiosas neste parque é que as marés têm diferenças de 6 (!) metros! Sim, não é engano! Isto faz com que muitas partes só sejam acessíveis em algumas alturas e existem mesmo trilhos que têm horas específicas que se podem cruzar (depois são engulidos pela maré, e não há outros locais para passar, pois a floresta é mesmo muito densa). As praias aparecem e desaparecem muito rapidamente... é giro.

E pronto apanhamos o barco de volta e lá regressamos à origem. Depois ainda fomos ao fim da tarde à baía de Marahau para o Hugo tomar mais umas banhocas e nós passearmos pelas centenas de metros de areia que entretanto apareceram com a maré! Foi um belo fim de tarde, que terminamos com mais uma incursão pelo tal restaurante da igreja onde comemos mais um belo manjar, desta vez mais virado para os peixes (atum, salmão, blue marlin, e mariscos: ostras, mexilhões, camarões, etc.). Enfim, não nos tratamos mal!

Viagem ao Abel Tasman - sábado - nelson e motueka

Sábado de manhã lá partimos com direcção a Motueka, o nosso poiso no parque Abel Tasman. No caminho passamos por Nelson a capital desta região da NZ. Tinha lido coisas fixes no Lonely Planet sobre esta cidade...

Paramos para um pequeno almoço tardio... ;-) Um café super giro e muito cosmopolitano. Comidinha maravilha, ficamos com vontade de não termos mais tempo para explorar melhor... Fiquei com a melhor ideia desta cidade. Muito bonitinha, com montes de actividade, tamanho ideal, à beira mar, face a uma baía linda, e ainda por cima de acordo com o Lonely Planet a cidade da NZ com mais horas de sol por ano ;-) Gostei! Mas enfim, lá partimos para Motueka.

À chegada Motueka não pareceu nada de especial... ainda por cima depois de Nelso... nem se fala. Cidade (bom mais vila que cidade) espraiada, não parecia ter centro (depois descobrimos que era mais à frente, já depois do nosso motel). Enfim, check-in, umas brincadeiras do hugo na piscinita do motel, e lá apanhamos o carro para mais um passeiozito.

Lá vimos o centro de Motueka (alguns restaurantezitos, mas nada de especial), e depois fomos até Kaiteriteri, umas das portas de entrada no parque. Uma baiazinha muito interessante, com uma praia promissora de areia super dourada (uma características das praias deste parque). É pena o tempo... está assim um pouco choquito... algumas nuvens, sem calor suficiente para puxar um mergulho neste fim de tarde...

Vimos uma série de operadores de passeios de barco ao parque. Vimos os preços e resolvemos antes de marcar ir até Marahau (a outra porta de entrada no parque), para comparar preços/opções. Marahau é também uma baía (maior), com uma praia também interessante e meia dúzia de casas. Os preços/ofertas eram comparáveis e lá voltamos a Kaiteriteri para marcar na nossa opção inicial. O tour é uma viagem de barco com várias paragens em baías/praias só assessíveis de barco ou então num dos muitos trilhos para caminhada que populam este parque (e a NZ em geral refira-se!). Como as caminhadas eram coisas de dias, e o Hugo é um pouco pesado, ficamonos pelo tour de barco (como desculpa não está mal, ehm!?).

De regresso a Motueka, fomos jantar a um restaurante que era numa igreja (!). Menu promissor, pedimos uma bela carne que veio para grelhar numa pedra em cima de uma tábua. Antes de entrada uns mariscos à maneira! Para acompanhar um belo branco da região de Marlbourough que são dos melhores da NZ, e de facto era excelente! (tenho que vos dizer que as minhas incursões vinículas têm sido muito promissoras). Depois ainda veio uma sobremesazita e pronto lá saímos nós muito bem tratados (e um bocadinho mais pobres ;-) ).

Viagem ao Abel Tasman - 6ª feira - Havelock

Cá estamos na ilha Sul!

De Wanganui fizemos uma viagem de cerca 200km até à capital da NZ (Wellington), onde apanhamos o Ferry para Picton, já na ilha Sul. A viagem demorou cerca de 3h30 que se fizeram bem. Bom mar, bom tempo. A parte final da viagem é fantástica. O barco vai passando pelos marlborough sounds que são uns braços de terra extremamente recortados que mais parecem ilhas (alguns são mesmo ilhas). São montes pequenos e o barco passa por lá. As águas são lindas e calmas, a vegetação é uma constante nos montes, e vêm-se imensos pequenos barcos (a maioria veleiros) a passear e pescar. Muito lindo.

Picton (onde o barco chega) parece ser muito interessante. Pequena cidade, mas com um centrinho interessante. Ficamos lá um pouco para o Hugo curtir no parque infantil à beira mar. Depois partimos para o nosso poiso (Havelock, uma vez que não conseguimos arranjar nada livre aqui em Picton).

Existem duas estradas alternativas de Picton a Havelock e resolvemos seguir a mais curta, mas mais demorada, a Queen Charlotte Drive. Passa pela Queen Charlote Sound e tem paisagens lindíssimas, embora sejam curvas e contra curvas constantes! Mas vai-se fazendo devagarinho e parando aqui e acolá para mais uma foto ;-)

O motel em Havelock é mais uma vez fixe. Paramos, desempacotamos as malotas e ala para um restaurantezito ao lado do motel que tinha uns mexilhões promissores (p.s. Havelock auto-entitula-se como a capital do mexilhão verde). Comemos uns mexilhões bem bons com um molho curioso que metia leite de coco e outras coisas... Bem bom!