domingo, 13 de abril de 2008

Grutas de Waitmo

Neste Domingo fomos dar um passeio às grutas de Waitomo que são a uns 80km daqui. São muito famosas e consideradas como um "must" em qualquer visita à NZ. Chegados lá demos com inúmeras possibilidades de tours, além de existirem 3 grupos de grutas. Tendo em conta o trambolho que carregamos atrás de nós lá nos ficamos pela mais curta (cerca de uma hora) e menos radical (simplesmente andar nas grutas e depois dar um passeiozito num rio subterrâneo). De qualquer forma o menu disponível era (como quase sempre aqui), extenso e aliciante: ele era rafting em boias por rápidos dentra das grutas, ele era rapel's, ele era descer para buracos com 100m de altura suspensos em cordas, enfim de tudo um pouco e sempre com a adrenalina bem lá em cima, como o pessoal daqui gosta!

Iniciado o nosso tour pró-cota lá fomos passeando pelas grutas. Muito bonitas, lindos e enormes estalaquetites (será assim q se escreve ?) e estalaguemites (acho q estou a dar erros em série, mas já devem estar habituados neste blog). Grutas grandes, impressionante de facto. Depois chegamos ao climax do tour (já agora chamam-se Glow Worm caves, http://www.waitomo.com/waitomo-glowworm-caves.aspx) : as grutas com uns bichos luminosos, assim tipo pirilampos, mas parados. A ideia desses bichitos é fazerem umas espécies de teias que mais parecem fios suspensos no tecto, e depois atrairem outros insectos emitindo uma luz no meio da escuridão completa. O efeito é lindo, uma vez que as grutas estão completamente às escuras e parece que estamos a olhar para um céu muito, muito estrelado. Curioso, de facto. O tour termina com um passeio de barco por um rio interno nas grutas, sob um tecto cheio desses mosquitos. O passeio é feito na escuridão completa e em silêncio, o que torna a coisa ainda mais impressionante. Eles têm um sistema de cordas presas nas rochas e o "condutor"/guia vai a pé no barco e com os braços vai puxando o barco usando as cordas. Curioso... O Hugo esteve sempre entre o espanto e o medo, mas portou-se bem ;-) embora bem agarradinho aos paizinhos n fosse um mosquito morder-lhe a penca! No link que enviei acima podem ver algumas imagens, uma vez que é proibido tirar fotos ou filmar, nas grutas.

Depois das grutas, e dum frugal almoço num café por ali (e de mais um parquezito infantil pró chavalo, claro), continuamos pela estrada fora, que ia dar até à cotas oeste desta ilha Norte. A estrada era muito engraçada com paisagem linda. Depois duns 40km lá chegamos à vila (aldeia?) na costa que terminava numas dunas e praia de areia preta, mas mesmo preta! E finíssima. À entrada da praia, mais um sinal que faria o Manuel Paulo tremer de nervoso miudinho ;-) : uma placa indicava uma lista com para aí uns vinte nomes de peixes (até tubarões), como os limites mínimos de tamanho com que se podiam apanhar, e o número máximo de exemplares. Terminava ainda dizendo que esta era uma "pequena lista" e que para outras espécies se deveria consultar o site de uma organização qualquer... enfim, dava ideia que ali havia pescaria suficiente para entreter a malta ;-) e de facto lá ao fundo, perto de umas rochas sobre o mar, viam-se umas canitas de pesca... a malta esteve lá pouco tempo que o rapaz tinha acabado de acordar e estava com um humor daqueles... tipo mãe ;-)

Encetamos o regresso e paramos numas quedas de água. Depois de uns 10m a andar pela floresta lá chegamos às ditas quedas: impressionantes. Mais uns quilómetros e parámos numas outras grutas, estas sem a infrastrutura / organização das outras, algo assim no meio do monte/floresta: nada de especial.

E pronto lá nos pusemos a caminho de Hamilton.

Hoje amanheceu a chover à Porto! O primeiro dia com aspecto que ia ser mesmo Inverno... agora está já só uma morrinha fraquita, mas continua completamente enublado... esperemos que melhore até à tarde para eu poder ir jogar o meu fute aqui com o pessoal ;-)

1 comentário:

Anónimo disse...

Com o Lobo do Mar por perto aposto que vão tirar a placa, senão ficam sem exemplares no oceano!